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estudos bíblicos

Palavras desgastadas

Amor e comunhão e a importância na carta de Paulo aos irmãos de Tessalônica.

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Bíblia Sagrada antiga aberta (Tamara Menzi / Unsplash)

“Assim, com muito afeto, estávamos prontos a lhes oferecer não somente o evangelho de Deus, mas até mesmo a própria vida, porque vocês se tornaram muito amados por nós.” (I Tessalonicenses 2.8)

Atualmente, estamos repletos de versões bíblicas, cada uma delas, tem por trás de si, uma gama de hebraístas e profissionais da hermenêutica, contudo, se faz necessário sabermos que, mesmo com todo esse aparato hermenêutico e exegético ou até arqueológico, não conseguiremos trazer à tona toda carga emocional que as palavras originais da bíblia nos apontam.

Mesmo tendo acesso aos originais, versões bíblicas e dicionários não conseguiríamos expressar o que a bíblia quer nos iluminar. Seria um dissabor aplicar suas pronuncias em nossas mensagens e ensinos sem consciência de sua real essência.

Há duas palavras estritamente relacionadas nos fatos bíblicos que precisamos levar em consideração na teologia pratica, que é a Comunhão e o Amor: Ao analisarmos as passagens que expressam a comunhão veremos passagens como João 13.34-35Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” ou 1 João 1.6-7 “Se afirmarmos que temos comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” 

Temos a comunhão expressa direta e indiretamente por João. Quando a igreja estava ameaçada pela apostasia, o escritor aos Hebreus exorta: “Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia” (Hb 10.25).

Paulo traz um modelo de adoração a Igreja e Colossos quando diz: “Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu coração” (Cl 3.16), noutrora ele fala sobre a pratica da comunhão: “Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo” (Gl 6.25).

Mesmo não estando estritamente escrito, essas e outras passagens apontam para uma comunhão cristã.

Outra palavra de maior notoriedade e demasiadamente desgastada é o Amor, ou seja, o conceito de amor é bastante pluralizado, no mínimo encontramos quatro dialetos que são Ágape do verbo agapao que segundo o dicionário Jhon Davis aparece 142 e o substantivo Ágape aparece por 116 vezes, esse verbo aponta para o amor perfeito, o amor de Deus. Semelhante ao amor ágape, o philia representa um amor puro, voltando para “acariciar” ou “beijar”, essa palavra se assemelha à ágape, como no diálogo de Jesus e Pedro em Jo 21.15-18.

Eros que faz indicação do amor entre um homem e uma mulher, uma representação de amor físico e sexual. Por fim, storge que representa amor entre parentes, esse termo não aparece no Novo testamento.[1]

Em “Os quaro amores” de C.S. Lewis, ele começa fazendo devidas distinções do amor, dizendo que em nosso conhecimento primário, caracterizamos o amor pela simples frase de João ao dizer “Deus é amor”, achando que os amores expressos pela humanidade é um fruto do amor de Deus, portanto o amor não é tão simples assim de ser definido. Lewis fala sobre o “amor-Dádiva” ou seja: “O amor divino é o amor-Dádiva. O Pai dá tudo que é e tem ao Filho. O Filho dá a si mesmo de volta ao Pai, e dá a si mesmo ao mundo, e pelo mundo ao Pai, e assim dá o mundo (e si mesmo) de volta ao Pai também”.[2]

Segundo Lewis, essa dádiva é o amor que Deus derrama sobre o homem para que o mesmo transfira para o próximo, sendo assim, foi essa dádiva que Paulo pregou e reproduziu para as igrejas, semelhantemente a Jesus que entregou tudo de si pela humanidade. Portanto, o problema semântico tema a missão de fazermos absorver sua essência a ponto de reproduzimos.

Além da semântica

Ao destacar as viagens, chegadas e saídas e os anúncios dos evangelhos perante as regiões da época, Lucas transfere uma grande empolgação para quem lê a narrativa de Atos, portanto a narrativa não se limita a momentos que “aconteceram em sucessões rápidas de 24 horas.”[3]

Nota-se que quando Paulo a endereça sua carta a igreja de Filipos, ela vem carregada de amor e fraternidade, é bem provável que a sua estadia foi calorosa e cheia de compartilhamentos recíprocos, sendo assim, entende-se que Paulo tenha permanecido ali por semanas.

O ponto central aqui, é que ao norte da Grécia, Paulo estabeleceu alianças sólidas com as igrejas e quando falo de aliança sólida estou falando de amor profundo e confiança mútua, falo também de uma conexão similar e um relacionamento único (cf. At 17.1-3)[4].

Teoricamente em Atos; Paulo como de costume vai a primeiro a Sinagoga, em seguida, externa sua mensagem pregando o sofrimento do Messias, que particularmente é a ofensa para os judaizantes, pois a mensagem do sofrimento e humildade do Messias (cf. Fp 2) injuriava e ameaçava o reino que eles esperavam segundo seus próprios intentos de justiça, dentro das próprias interpretações baseada nos profetas, na espera de um reino glorioso (Dn 7.13,14).

“Mas Paulo abre as Escrituras (cf. Lc 4.17), mostrando aos judeus que o Messias prometido tinha de sofrer a fim de estabelecer o real sentido do amor e comunhão da comunidade dos crentes (cf. Sl 2.1,2; Is 53)” [5].

Por fim, a mensagem central de Cristo arrasta pessoas sem se encurvar as fronteiras intelectuais dos gregos e muito menos delimitações culturais e religiosas dos judaizantes. E para isso, foi exigido de Paulo mais do que palavras e aplicações proféticas do Antigo Testamento, ele precisou apelar para a mais pura imitação de Cristo, demonstrar por meio de sua vida. (1 Co 11.1, 4.16; Fp 3.17).

Comunhão (koinonia)

Paulo é enfático ao dizer que seu sucesso provém do evangelho (2Ts 2.14), do poder do Espírito (1Ts 2.4 e 1Co 2.4) e da presença física e pessoal de Jesus (Atos 9) e o resultado gerou numa transformação em sua mente, coração e consequentemente em sua vida por um todo (1Co 2.16 e Rm 12.2). Daí em diante Paulo adentra a atmosfera das relações, onde essa transformação atinge o ouvinte pelo intermédio de suas pregações e ensinos, como ele mesmo disse: “estávamos prontos a lhes oferecer não somente o evangelho de Deus, mas até mesmo a própria vida, porque vocês se tornaram muito amados por nós”. Paulo tinha o cativo dos irmãos de Tessalônica, ele era exercia uma paternidade espiritual. Mesmo quando maltratados em sua viagem missionária, o coração e mente deles estavam conectados. O que impediu de Paulo retornar foram problemas de impedimento externo (1Ts 2.17,18).

O peso emotivo das palavras, torna difícil de acreditar que Paulo passou pouco tempo ou 24 horas com essas igrejas, para construir tal afeto é necessário de algum tempo, e foi isso que aconteceu provavelmente. Daí em diante nota-se que a motivação de Paulo está na comunhão e no amor. A comunhão estava tão intensa entre Paulo e os irmãos que ele comparou seus cuidados “como que de como uma mãe que cuida dos próprios filhos. ” (2Ts 2.7), “Paulo vivenciou algo parecido com o que os pais sofrem quando perdem um filho – seu coração havia se partido e esteve em meio muita agitação.” [6]

O sentido mais simplificado para “comunhão” é na palavra (do grego κοινωνία) koinonia, talvez essa palavra se tornou tão comum que é sempre reconhecida como uma palavra de característica cristã, entretanto a palavra pode ter seu significado de “parceria comercial” e mesmo assim não demonstra sua essência, daí em diante precisamos do uso de símbolos e imagens, como por exemplo: Na igreja primitiva a comunhão era tão ardente que a doação de bens era o símbolo notório de um coração inflamado pelo o amor de Deus, como disse Myer Pearlman “O pecado estraga os melhores sistemas”[7], ou seja, é através do coração enganoso que surge os sentimentos que arruínam qualquer sistema de administração. Não foi assim com Israel ao endurecer seu coração e não perseverar na comunhão com Deus?

A comunhão também tem uma relação tanto simbólica e trinitária ao vermos a necessidade de adoração numa realidade tricotômica: “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” (1Ts 5.23).

Assim também Cristo quando batizado por João, a comunhão da trindade foi manifesta, ou seja, o Filho foi ao batismo representar a humanidade, o Espírito se manifestou de forma corpórea ao dotar Jesus de poder para a missão, e por fim, a benção do Pai declarando: “Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11b).

A expressão da Escrita narra simplesmente a dinâmica do Deus trino, sendo três trabalha como um. Portanto a comunhão nos direciona para sermos semelhante ao Pai (Gn 1.26a,27). Ao dizer que estava pronto para oferecer a vida pelos irmãos da Tessalônica, Paulo estava expressando a mais profunda comunhão com Cristo nos seus sofrimentos. Assim como Jesus em Lucas 24.43: Jesus promete ao ladrão a comunhão com Ele, de forma imediata “hoje estarás comigo”, apontando para um convívio.

Contudo, a koinonia representa uma companhia agradável em momentos de gozo e unidade (cf. At 2.42-47) e em momentos de sofrimento e socorro como em Dn 3.25. E o mais importante aqui, é a essência no uso da palavra:

Quando as palavras se desgastam, precisamos de imagens: o olhar de prazer quando um caro amigo nos faz uma visita inesperada; o olhar de entendimento de músicos enquanto, juntos, produzem algo completamente belo; o aperto longo de mãos ao lado de um leito de hospital; o contentamento e a gratidão que acompanham o partilhar de adoração e oração – tudo isso e ainda mais.[8]

O ponto central da comunhão apontada nas sagradas Escrituras é aquele em que os fatos convividos apontam para a glória de Deus Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus. (cf. 1Co 10.31 ss.)

Amor (Ágape)

Temos outra palavra grega que interligam as relações de Paulo que é o “amor” (do grego αγάπη, ou seja, Ágape), essa sendo mais notória o seu desgaste, N.T. Wright traz uma observação, ao dizer que essa palavra é tão desgastada que é como: “o míope que deixa de reconhecer a pessoa amada”.

Deste modo, o amor Ágape é aquela expressão a qual Deus demonstra pelo mundo, entregando o seu filho (Jo 3.16), que expressão rica! Ou pode ser também a expressão do apóstolo aos gálatas “e deu a si mesmo por mim” (Gl 1.4). A medida que Lucas narra e também percebemos a similaridade cronológica e o avanço do apóstolo pelas cidades, observamos a fraternidade entre os irmãos da igreja.

E certo que não existe melhor definição para o amor como no cristianismo, mesmo o grego sendo rico em significados, a conotação da palavra amor e a definição de “ágape” supera todas as outras formas de amar, pois o amor é um assunto especialmente cristão. Como disse F.F Bruce “Enquanto os gregos louvavam a sabedoria e os romanos louvam o poder, Paulo escreve um salmo de louvor ao amor que é singular, ignorando ou esquecido num mundo de ódio.”[9]

O ponto crucial na teologia de Paulo obviamente é o capitulo 13 de Coríntios, onde ele expressa o amor em ação, a carta aparenta ser programada para falar do amor ágape, não no seu estilo semântico, pois assim seria limitado demais, mas em seu sentido prático. O apóstolo prova que o amor não pode ser substituído por nenhuma outra dádiva, pois o amor é uma virtude. Por mais notórios que sejam os dons espirituais listados na epístola, eles não conseguem ter mais eficácia do que a caridade, pois suas características lembram o caráter de Cristo (v. 1-3) e revelam o fruto do Espírito (v. 4-7) e o mais importante para Paulo é que os dons estáticos são transitórios enquanto o amor tem uma eterna continuidade.

A necessidade de dons passará um dia, mas o amor sempre estará presente. Pratt observa: “Quando Cristo voltar, não haverá necessidade de profecias, línguas, ou do conhecimento limitado que a Igreja recebe neste mundo. Todos esses dons apenas fornecem vislumbres e sombras da perfeição que há de vir. Como no movimento da infância para a maturidade, ou voltando-se de um reflexo no espelho para a pessoa real, os coríntios precisavam apartar-se do que parecia importante agora para enxergarem o quadro todo: “Enquanto a igreja deles lutava na adoração, especialmente na prática de profecia e línguas, qual era a maior prioridade? A posição de Paulo era clara. A maior virtude para os cristãos buscarem era o amor mútuo”. [10]

Esse amor que Paulo está falando aos coríntios é o amor perfeito, onde o próximo é tratado independente da forma que recebeu tratamento, onde o outro sempre é prioridade não a si mesmo.  Com isso, para Paulo estar em Cristo é estar enraizado no amor (Cl 2.7 e Ef 3.17). Não seria exagero dizer que o amor trabalha com demonstrações, pois o amor é o primeiro fruto do Espírito (Gl 5.22). As expressões da verdadeira caridade é a mais pura reflexão do amor de Deus em Jesus Cristo, sentimento esse que reflete em nós cristãos a ponto de nos sentirmos impulsionados para sermos igual a Cristo em amor uns pelos outros!

O amor que Paulo está falando em 1Co 13 é aquele que nos aponta para a perfeição (Cristo), pois “quando vier o que é perfeito” (v. 10) não precisaremos de dons, pois teremos o pleno conhecimento de quem Ele é, assim como hoje Ele tem de nós. Portanto que prevaleça a caridade, para que assim completemos a estatura do varão perfeito, pois o amor crê em tudo e espera em tudo, é a esperança da parousia[11], o amor é o telhado das dádivas transitórias que apontam para a plenitude do Senhor Jesus Cristo!

Conclusão

Amor e Comunhão aqui expressos não alcançam a terça parte da necessidade de compreensão semântica, contudo nos abre a porta de sua importância. As essências de tais palavras são abrangentes, e nos conduz ao sabor literário bíblico. É por meio da essência que podemos compreender o poder transformador das Escritas na vida de grandes homens como Paulo, Lutero e o próprio Lewis.

Homens cuja imaginações com base nos reais significados bíblicos os levaram a adquirir posturas criativas e de caráter artístico e pedagógico! Homens que se inspiraram na criatividade de Jesus de Nazaré ao falar em parábolas a fim de fornecer melhor entendimento sobre o Reino de Deus.

A importância semântica transcende as aplicações dos dicionários (não excluindo sua importância), ela é totalmente apegada em seu contexto a fim de que entendamos o todo sem isolamento. 

Referências
Elmer L. Towns, B. G. (2016). A Esseência do Novo Testamento. Rio de Janeiro: Central Gospel .
F.F Bruce . (2017). Comentário Bìblico – NVI Antigo e Novo Testamento . São paulo: Vida.
González, J. L. (2011). ATOS – O Evangelho do Espírito Santo . São Paulo: Hagnos.
John Davis . (2005). Novo Dicionário da Bíblia John Davis – Ampliado e Atualizado. São Paulo: Hagnos .
LEWIS, C. (2017). Os quatrro amores. Rio de Janeiro : Thomas Nelson Brasil.
MacDonald, W. (2015). Comentário Bíblico Popular – Novo Testamneto . São Paulo: Mundo Cristão .
Pearlman, M. (1995). Atos – E a Igreja se Fez Missões. Rio de Janeiro – RJ: CPAD.
Ridderbos, H. (2013). A Teologia do Apóstolo Paulo . São Paulo: Cultura Cristã .
Stronstad, F. L. (2003). Comentário Bíblico Pentecostal – Novo Testamento . Rio de Janeiro – RJ: CPAD.
Wright, N. (2019). PAULO – Uma Biografia. Rio de Janeiro: Thomas Nelson.

Notas

[1] John Davis . (2005). Novo Dicionário da Bíblia John Davis – Ampliado e Atualizado. São Paulo: Hagnos, p. 69.
[2] LEWIS, C. (2017). Os quatrro amores. Rio de Janeiro : Thomas Nelson Brasil, p. 11,12.
[3] Wright, N. (2019). PAULO – Uma Biografia. Rio de Janeiro: Thomas Nelson, p. 216.
[4] A rota descrita em 17.1 segue a grande Egnatia, uma das mais importantes estradas do Império Romano. A distância entre cada uma das cidades mencionadas (Filipos para Anfípolis, de Anfípolis para Apolônia par a Tessalônica) é de cerca de 50 quilômetros, portanto, a distância total é de, aproximadamente, 150 quilômetros. A menção a Anfípolis e Apolônia pode indicar que essas eram paradas ao longo da rota seguida a cavalo, pois, do contrário, seria muito distante para viajar de uma cidade para outra em um único dia. González, J. L. (2011). ATOS – O Evangelho do Espírito Santo . São Paulo: Hagnos, p. 237.
[5] Stronstad, F. L. (2003). Comentário Bíblico Pentecostal – Novo Testamento . Rio de Janeiro – RJ: CPAD, p. 725.
[6] Stronstad, F. L. (2003). Comentário Bíblico Pentecostal – Novo Testamento . Rio de Janeiro – RJ: CPAD, p. 1379. […] Todos os pais que vivenciaram o pânico inicial ao descobrirem que seu filho ou filha se perdeu de sua vista em meio a uma multidão em um shopping ou parque, pode narrar muito bem o sentimento de Paulo. Pode ter sido por poucos momentos, mas naquele curto espaço de tempo os pais se perguntaram se acaso verão sua criança novamente, se foi uma brincadeira de maus gosto talvez censurem a si mesmos: “Como deixamos que isso acontecesse?”.
[7] Pearlman, M. (1995). Atos – E a Igreja se Fez Missões. Rio de Janeiro – RJ: CPAD, p. 66.
[8] Wright, N. (2019). PAULO – Uma Biografia. Rio de Janeiro: Thomas Nelson, p. 216,17.
[9] F.F Bruce . (2017). Comentário Bìblico – NVI Antigo e Novo Testamento . São paulo: Vida, p. 1309.
[10] Elmer L. Towns, B. G. (2016). A Esseência do Novo Testamento. Rio de Janeiro: Central Gospel, p. 132.
[11] Parousia – Παρουσία (presença, vinda). Palavra de sentido escatológico expressa a segunda vinda de Cristo no final dos tempos. No NT se utiliza a palavra em contexto de alegria, pois anuncia a vinda e a presença do Senhor consumando a história. O anelo da parusia é um elemento importante da vida cristã (cf. Mt 24,3.27.37.39; 1Cor 15,23; 1Ts 2,19; 3,13; 4,15; 2Ts 2,1; 2Pd 1,16).

Graduado em Direito, pós-graduando em docência no ensino superior pela Faculdade Vale do Cricaré (FVC), cursou Teologia livre pela CETADEB. É idealizador do IG Carvalho Teológico e membro da 1ª Igreja Assembleia de Deus em São Mateus (ES).

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