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editorial

O recado das Forças Armadas para o TSE que tenta impor censura

Defesa reafirmou o compromisso com o Povo brasileiro, a democracia, a liberdade e garantia da lei e da ordem.

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Urna eletrônica
Urna eletrônica (Foto: Antonio Augusto/TSE)

No ofício que abre o relatório sobre o sistema eletrônico de votação (LEIA AQUI), o Ministério da Defesa dá um recado importante para os integrantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tentam impor censura contra quem tem dúvidas sobre os resultados.

“O Ministério da Defesa e as Forças Armadas reforçam o compromisso com o Povo brasileiro, com a democracia, com a defesa da Pátria e com a garantia dos Poderes Constitucionais, da lei e da ordem”, diz a nota da Defesa.

O ofício destaca que o trabalho das Forças Armadas é técnico e que o objetivo foi apenas o de fiscalizar o sistema, “não compreendendo outras atividades, como, por exemplo, a manifestação acerca de eventuais indícios de crimes eleitorais”.

Em seguida o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, diz que na análise se concluiu que a compilação do código-fonte “pode configurar relevante risco à segurança do processo”, questionando a integridade do sistema.

O ministro escreve que “não é possível afirmar que o sistema eletrônico de votação está isento da influência de um eventual código malicioso”.

Sobretudo, o relatório destaca que os técnicos não tiveram acesso ao sistema como gostariam, o que impossibilitou a análise do código-fonte. Na prática, o recado foi claro: não se deve censurar quem pede melhorias no sistema.

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