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Netanyahu recusa fazer acordo com “monstros do Hamas”

A decisão de Netanyahu recebeu críticas de grupos que pressionam o governo israelense.

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Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. (Foto: Gil Cohen-Magen/AP)

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou um acordo proposto pelo grupo terrorista Hamas para um cessar-fogo, confirmando que as negociações foram encerradas. O Hamas havia proposto a libertação dos mais de cem reféns mantidos desde outubro do ano passado na Faixa de Gaza em troca do fim do conflito, exigindo também a retirada imediata das forças israelenses de Gaza.

“Em troca da libertação dos nossos reféns, o Hamas exige o fim da guerra, a retirada das nossas forças de Gaza e a libertação de todos os assassinos e violadores”, afirmou Netanyahu em comunicado oficial. Ele acrescentou: “E deixando o Hamas intacto.”

O premiê enfatizou sua rejeição aos termos propostos pelo Hamas, destacando que a demanda de deixar o grupo terrorista intacto é inaceitável. Netanyahu reiterou que um dos objetivos das Forças de Defesa de Israel é eliminar o Hamas para alcançar a paz na região.

A decisão de Netanyahu recebeu críticas de grupos que pressionam o governo israelense a agir para a libertação de todos os reféns ainda sob o controle do Hamas. O projeto “Traga-os para casa agora” relata que 111 reféns ainda estão em cativeiro.

Além disso, Netanyahu aproveitou a oportunidade para reafirmar sua oposição à criação de um Estado Palestino, argumentando que isso representaria um “perigo existencial” para Israel. Ele rejeitou a ideia de conceder soberania sobre a Faixa de Gaza e a Cisjordânia aos palestinos.

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