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Netanyahu apresenta plano para Gaza após a ocupação das forças israelenses

Plano de Netanyahu prevê controle israelense em Gaza após guerra.

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Benjamin Netanyahu - Sebastian Scheiner
Benjamin Netanyahu (Foto: Sebastian Scheiner/AP)

O Exército de Israel manterá o controle seguro da Faixa de Gaza e da Cisjordânia após o término da guerra, de acordo com um plano apresentado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ao gabinete de segurança. O documento, divulgado na sexta-feira, delineia três períodos: imediato, curto e longo prazo.

Desse modo, no curto prazo, Netanyahu enfatizou a determinação de Israel em continuar a guerra até destruir o grupo terrorista Hamas. O Exército israelense manterá a liberdade operacional em toda a Faixa de Gaza, sem limite de tempo, para prevenir o renascimento do terrorismo.

Segundo The Jerusalem Post, o plano prevê o controle de segurança sobre a área a oeste do Rio Jordão, incluindo a fronteira de Gaza, para evitar o fortalecimento de elementos terroristas na Autoridade Palestina e na Faixa de Gaza, além de impedir ameaças contra Israel. A Faixa de Gaza será completamente desmilitarizada, com uma força de segurança interna para manter a ordem.

Nesse sentido, Israel rejeitou objeções dos EUA a uma zona de segurança na fronteira de Gaza. O país mencionou um sistema de fechamento no sul da fronteira com o Egito para evitar rearmamento de grupos terroristas. O plano também destaca o controle civil de Gaza por palestinos locais com experiência administrativa, excluindo aqueles associados a entidades que apoiam o terrorismo.

Assim, Netanyahu propõe um programa abrangente de desradicalização e busca encerrar as atividades da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA) em Gaza, substituindo-as por agências internacionais responsáveis.

Por fim, em termos de longo prazo, o plano indica que o futuro de Gaza deve ser determinado por meio de negociações, rejeitando ditames internacionais para um acordo permanente com os palestinos. O documento também reitera a oposição de Israel ao reconhecimento unilateral de um estado palestino, considerando tal reconhecimento uma recompensa ao terrorismo sem precedentes.

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