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“Não podemos nos calar”, diz pastor após Câmara de Araçatuba proibir Bíblia

A determinação do TJ-SP foi unânime após um pedido feito pelo Ministério Público.

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Pastor Marcelo Toschi. (Foto: Reprodução/Instagram)

O pastor Marcelo Toschi, líder da Igreja Amor e Cuidado, manifestou sua indignação diante da decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) que proibiu os vereadores da Câmara Municipal de Araçatuba de realizar a leitura bíblica no início das sessões e utilizar a frase “sob a proteção de Deus”.

A determinação do TJ-SP foi unânime após um pedido feito pelo Ministério Público. O pastor expressou sua insatisfação com a situação, alegando que percebe algo intencionado para interferir e prejudicar: “Eu estou indignado, alguma coisa precisa ser feita. Entendemos que o que está acontecendo é obra de militância”.

Toschi ressaltou que o responsável por acionar a justiça foi alguém de outro estado: “Fomos surpreendidos com essa proibição e não foi um vereador da nossa cidade que entrou com essa ação, nem um cidadão de Araçatuba, mas uma pessoa do Rio de Janeiro”.

Diante do argumento dos militantes sobre o “Estado laico”, o pastor fez uma reflexão: “É justamente por causa da laicidade que temos liberdade de expressão religiosa”. Ele mencionou também que a Constituição do país foi construída sob preceitos e valores bíblicos, citando as notas de real com a frase “Deus seja louvado”.

Em suas palavras, o pastor enfatizou que não sabe quais serão os resultados ou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), mas que algo precisa ser feito diante dessa situação. Em parceria com o vereador municipal de Araçatuba, coronel Guimarães, ele gravou um vídeo no Instagram para chamar a atenção dos brasileiros.

O pastor destacou que essa restrição está ocorrendo em uma nação onde mais de 80% da população é cristã. Nesse contexto, ele ressaltou a importância de posicionamento e ação por parte do povo de Deus, não se mantendo passivo diante de tais situações.

Por fim, ele conclamou a todos a compartilhar a mensagem com o máximo de pessoas possível, afirmando que é um momento de posicionamento e união. “A Igreja não está dormindo; estamos de pé, preparados para cumprir nosso papel em todas as esferas da sociedade. É tempo de nos levantarmos em oração e clamor. Afinal, somos propagadores do Reino de Deus aqui na Terra”, escreveu em sua postagem.

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