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Mulher que tentou evangelizar Xi Jinping recebe liberdade da prisão

Ativista cristã libertada da prisão com planos de continuar seu chamado.

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Zhou Jinxia e o Tribunal do Distrito de Xigang, na cidade de Dalian, província de Liaoning (Foto: Reprodução/X)

Uma mulher cristã de 53 anos de Dalian, Zhou Jinxia, que sentiu o chamado de Deus para dizer a Xi Jinping e sua esposa que deveriam aceitar a Deus em seus corações, saiu da prisão em 4 de dezembro. No entanto, ela enfrenta o desafio de continuar seu chamado divino, apesar dos alertas das autoridades sobre possíveis novas prisões, mantendo-se sob rigorosa vigilância.

De acordo com Bitter Winter, em fevereiro de 2022 ocorreu sua detenção e deportação de Pequim de volta para Dalian, sob a acusação de “provocar problemas e causar distúrbios”. Seu objetivo era dar as boas-vindas ao presidente Xi Jinping após os Jogos Olímpicos de Inverno e instá-lo a aceitar Deus publicamente.

Desse modo, em 9 de novembro de 2022, ela recebeu a condenação a dois anos e seis meses de prisão pelo Tribunal do Distrito de Xigang, na cidade de Dalian, província de Liaoning. Como muitos na China, Zhou tornou-se dissidente após a demolição ilegal de sua casa em 2009, para construir uma praça no local, onde todos os seus pertences viraram destroços.

Nesse sentido, ela participou de movimentos de petição contra essas demolições ilegais, sendo detida junto com seu irmão. Zhou passou a acreditar que o cristianismo, em vez de multiplicar os apelos legais, era a resposta para as demolições forçadas e corrupções, organizando reuniões de oração no local onde sua casa antes ficava.

Além disso, ela acreditava que, para acabar com a corrupção, as autoridades locais deveriam se converter ao cristianismo. Ela se posicionava na entrada do Governo Municipal de Dalian e no Comitê Municipal do Partido, clamando pelo arrependimento e conversão do prefeito Li Wancai e do secretário do Comitê Municipal Tang Jun. Foi repetidamente espancada e detida.

Chamado de Deus

Logo, desde a posse de Xi Jinping como presidente em 2013, Zhou aplaudiu suas declarações contra a corrupção, mas acreditava que seriam eficazes apenas se Xi se convertesse ao cristianismo. De 2014 a 2020, ela foi a Pequim uma dúzia de vezes, tentando interceptar o presidente e mostrando sinais pedindo que Xi e sua esposa Peng Liyuan se arrependessem e se convertessem.

Sendo assim, em outubro de 2020, ela se estabeleceu na área de Pequim para continuar seus esforços de maneira mais sistemática. Em 2021, a polícia a expulsou de sua casa. Todos os seus esforços resultaram em detenções administrativas. A levaram a um hospital psiquiátrico, onde os médicos concluíram, no entanto, que ela não sofria de nenhum problema mental.

Por fim, Zhou afirma que seus sinais foram vistos por Xi Jinping cerca de cinquenta vezes. A sentença mais severa foi em 9 de novembro de 2022, quando a levaram para o Centro de Detenção da Cidade de Dalian para cumprir sua pena.

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