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Morador de rua que queria suicídio assistido escreve novo livro após escolher a vida

Homem compartilha sua jornada de vida ao desistir do suicídio e escolher a vida.

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Tyler Dunlop (Foto: Reprodução/Life News)

No início deste ano, Tyler Dunlop ganhou atenção internacional pelos motivos tristes. Conhecido como o ‘Homem desabrigado e sem esperança de Orillia’, ele buscava a eutanásia. No entanto, agora Tyler procura impactar por razões positivas com o lançamento de “Therefore Choose Life—My Journey from Hopelessness to Hope” (Escolha a Vida – Minha Jornada da Desesperança à Esperança).

Nesse sentido, em uma entrevista em dezembro de 2023, Tyler contou que vivia um profundo desespero, sendo sem-teto desde 2010. Com frio, fome e insônia, considerou recorrer à assistência médica para morrer (MAID). A elegibilidade para o suicídio assistido estava prevista para incluir doenças mentais em março de 2023, mas o governo adiou para março de 2024.

Segundo Life News, Dunlop não seguiu adiante com o suicídio assistido. Sua história chegou a Tim den Bok, autor de Collingwood, Ont., que há anos ajuda pessoas sem-teto. Após uma colaboração, nasceu o livro. Assim, outra presença curadora na vida de Dunlop é Barbara Fichette, que o ajudou a se recuperar e mudar-se para Orillia, escrevendo a introdução do livro. Em suas palavras, Dunlop a chama de mãe.

“Venho de um ambiente problemático, uma casa disfuncional. Cresci as margens da sociedade e, anos atrás, toquei em uma banda de rock por muitos anos. Desde 2007, comecei a me auto medicar para uma doença mental diagnosticada, levando à experiência de estar sem-teto, viajando pelo Canadá e abordando as condições sociais atuais”, cinta ele.

Dura realidade

Além disso, Dunlop descreve a dura realidade do sem-teto, mencionando abrigos saturados de drogas e violência. Sobre seu desejo anterior de morte, Dunlop destaca o papel de Tim den Bok, cujas conversas filosóficas o fizeram enxergar a vida como algo fundamentalmente valioso. Dunlop, antes quebrado e sem esperança, encontrou esperança e fé na humanidade através da bondade de outros.

Por fim, o capítulo favorito de Dunlop, “Bem-Vindo ao Meu Pesadelo,” revela suas lutas com doença mental e alcoolismo, além de destacar os obstáculos enfrentados para acessar serviços. Ele acredita que o livro fala por muitos canadenses. Dunlop conclui, explicando o significado de lar: um lugar permanente, cercado por entes queridos e apoio, algo que almeja há 14 anos.

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