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Maioria dos palestinos diz que Hamas acertou ao atacar Israel, diz pesquisa

95% dizem que Israel cometeu crimes de guerra, enquanto que apenas 10% dizem o mesmo sobre o Hamas.

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Terrorista do Hamas (Foto: Reprodução/Israel Defense Forces)

O Centro Palestino para Pesquisas Políticas e de Estudos (PSR, sigla em inglês) divulgou uma pesquisa indicando que a maioria dos palestinos acredita que o grupo Hamas agiu corretamente ao atacar Israel em 7 de outubro. A pesquisa, realizada em conjunto com a fundação alemã Konrad Adenauer, entrevistou 1.231 palestinos de forma presencial entre 22 de novembro e 2 de dezembro de 2023. Dos entrevistados, 72% consideraram acertada a decisão do Hamas de atacar Israel, com variações de 82% na Cisjordânia e 57% na Faixa de Gaza. O apoio ao grupo terrorista triplicou na Cisjordânia, enquanto na Faixa de Gaza houve um aumento, embora não significativo.

Em relação ao desempenho do Hamas na guerra, o apoio atinge 72% no geral, 85% na Cisjordânia e 52% na Faixa de Gaza, representando um aumento de 10% em comparação com a última pesquisa realizada há três meses.

Quanto aos objetivos de Israel na guerra, 53% dos entrevistados acreditam que é destruir a Faixa de Gaza e matar ou expulsar sua população, enquanto 42% veem o objetivo como vingança contra o Hamas e destruição do grupo terrorista junto à resistência palestina.

Sobre a responsabilidade pelo sofrimento na Faixa de Gaza, 52% atribuem a Israel, 26% aos Estados Unidos, 11% ao Hamas, e 9% à Autoridade Palestina, responsável pela administração da Cisjordânia.

Quanto a crimes de guerra, 95% dos entrevistados acreditam que Israel os cometeu, enquanto apenas 10% acreditam que o Hamas tenha praticado irregularidades.

Na questão de quem controlará a Faixa de Gaza após a guerra, 64% acreditam que será o Hamas, 18% pensam que será o governo da Autoridade Palestina, 4% acreditam que será Israel, 3% pensam em um ou mais países árabes, 2% acreditam que será o presidente da Cisjordânia, Mahmoud Abbas, e 1% a Organização das Nações Unidas (ONU).

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