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Lei sobre a família em Cuba preocupa líderes evangélicos

Cuba realiza consulta popular sobre o Código das Famílias, e terá resultado divulgado em julho.

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Cuba
Cuba (Foto: Ernesto Mastrascusa/EFE)

Recentemente, Cuba encerrou uma consulta popular sobre o Código das Famílias, após cerca de 78.000 reuniões em todo o país nos últimos três meses, onde foram coletadas propostas de modificações, eliminações ou adições entre a sociedade civil.

Este feedback da população será filtrado pela comissão encarregada de escrever o código definitivo, e então o texto irá ao Parlamento para aprovação. Finalmente, espera-se que em julho ocorra um referendo. O resultado da consulta foi um amplo debate social em Cuba, com intensa participação de cristãos evangélicos.

Segundo Evangelical Focus, um pastor evangélico estava entre os que participaram de um programa de televisão estatal, onde criticou vários aspectos do novo Código das Famílias.

Líderes cristãos têm tentado divulgar as questões consideradas mais preocupantes, encorajando a população cubana a participar do processo de consulta para alcançar um texto final mais alinhado com os valores que consideram apropriados.

Além disso, a plataforma social “Para a escola, mas sem ideologia de gênero”, que no ano passado obteve milhares de assinaturas para impedir a implementação dessas políticas, também se manifestou.

De acordo com o coordenador desta plataforma em Cuba, Dr. Oscar Rivero, se o Código for para o plebiscito como planejado, no momento da eleição haverá duas tendências na sociedade cubana – aqueles que apoiam e aqueles que não apoiam a proposta.

Ele ainda informou que quando a Constituição foi aprovada em 2019, a comunidade LGBT queria introduzir o conceito de casamento igualitário, como uma união voluntariamente organizada entre duas pessoas. No entanto, 66% das propostas feitas pelo povo eram contra a introdução desse tipo de casamento.

Por esse motivo, a comissão de redação responsável pela Constituição retirou-a do texto e propôs que apenas o código familiar fosse submetido a um plebiscito e a um referendo, dois anos após sua implementação. Por isso, foi estabelecida uma consulta popular.

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