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Israel rebate acusação de genocídio apoiada pelo governo brasileiro

O governo brasileiro decidiu apoiar a denúncia contra Israel na Corte Internacional de Justiça.

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Embaixada de Israel (Foto: Reprodução/(Foto: Wikipedia))

A Embaixada de Israel no Brasil divulgou, nesta quinta-feira (11), uma nota expressando desaprovação ao apoio do petista Luiz Inácio Lula da Silva à iniciativa da África do Sul de levar a questão do suposto “genocídio” de Israel à Corte Internacional de Justiça. A África do Sul, como parte do grupo Brics, protocolou a denúncia em 29 de dezembro de 2023, alegando violações da Convenção sobre a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio no conflito na Faixa de Gaza.

A representação israelense rejeitou enfaticamente as acusações, afirmando que Israel opera de acordo com o direito internacional, direcionando suas operações militares em Gaza exclusivamente contra o Hamas e outras organizações terroristas.

Em guerra com o Hamas desde outubro de 2023, Israel destacou que, segundo a definição da ONU para o termo genocídio, o principal é a intenção, e que não tem a intenção de causar a morte de palestinos não envolvidos.

O governo brasileiro decidiu apoiar a denúncia contra Israel na Corte Internacional de Justiça, conforme anunciado pelo Itamaraty. O presidente Lula manifestou seu apoio à iniciativa da África do Sul para que Israel cesse imediatamente atos e medidas que possam constituir genocídio ou crimes relacionados.

A Embaixada de Israel no Brasil reiterou sua rejeição às acusações da África do Sul, enfatizando que Israel age de acordo com o direito internacional e direciona suas operações contra organizações terroristas, não contra os civis de Gaza. A nota destacou ainda as intenções genocidas declaradas pelo Hamas e a importância de considerar cuidadosamente a definição do termo “genocídio” ao tomar decisões sobre a questão em pauta.

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