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igreja perseguida

Igrejas passam por inspeção na China comunista contra livros ilegais

Autoridades chinesas realizam inspeção rigorosa em publicações religiosas.

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Livro de Xi Jinping
Livro de Xi Jinping (Foto: Reprodução/ China Internet Information Center)

Recentemente, na China, o Comitê do Movimento Patriótico Three-Self  das Igrejas Protestantes na China e o Conselho Cristão da China, realizaram uma inspeção rigorosa em publicações religiosas nas igrejas. A inspeção abrangeu toda a cidade e proibiu as igrejas de possuírem “versões não oficiais” de literatura religiosa, justificando a ação como garantia de “segurança ideológica”.

Nesse sentido, membros da equipe de inspeção visitaram diversas igrejas e principais locais de atividades religiosas na cidade. O objetivo foi entender detalhadamente os canais de obtenção e venda de publicações religiosas em cada local. Foi enfatizado o exame de impressões não autorizadas de livros, jornais e publicações informativas internas. Da mesma forma, verificaram a posse, retenção, disseminação ou uso de publicações ilegais.

Segundo China Aid, a equipe realizou propaganda sobre leis, regulamentos e políticas relevantes. Os responsáveis em cada local foram orientados a conscientizar, desempenhar ativamente seus papéis, educar os fiéis sobre os danos de publicações religiosas ilegais. Além disso, eles devem orientar os locais a resistir  a essas publicações e garantir que materiais religiosos ilegais não sejam impressos, exibidos ou disseminados, mas sim devidamente destruídos.

Inspeções em igrejas

Desse modo, a inspeção, com duração de meio mês, visitou 12 locais de base, com um total de 30 pessoas conduzindo as inspeções. Até o momento, nenhuma publicação religiosa ilegal foi encontrada nas igrejas de base. A equipe de inspeção anunciou que visitas ocasionais aos locais se tornarão normais, com inspeções anuais de publicações e contínua purificação do ambiente cultural dos locais de base.

Assim, essas ações visam educar os fiéis para se afastarem de publicações religiosas ilegais e garantir a segurança ideológica no campo ideológico cristão da cidade. A falta de definição clara sobre o que constitui “publicações religiosas ilegais” levanta questões sobre o escopo dessa atividade de inspeção. As restrições rigorosas na China impactam os tipos de livros publicados pelo Conselho Cristão da China.

Por fim, se essa atividade de inspeção se expandir para toda a província ou país, poderá ameaçar diretamente os materiais auto impressos usados pelas igrejas para aprendizado sem fins lucrativos e as publicações internas utilizadas para estudo.

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