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Igreja Católica é acusada de blasfêmia por presépio LGBT

A decisão de substituir José na cena do presépio gerou indignação.

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Presépio LGBT em Igreja Católica (Foto: Reprodução/YouTube)

Uma igreja católica romana na Itália causou controvérsia ao exibir um presépio que substituiu José por uma segunda mulher vestida com trajes de arco-íris. O padre Vitaliano Della Sala, da Igreja dos Santos Pedro e Paulo, em Capocastello di Mercogliano, perto de Nápoles, explicou que a intenção era representar a diversidade de famílias na sociedade atual. Ele destacou que, nas paróquias, há cada vez mais crianças de diferentes tipos de famílias, incluindo aquelas de pais separados, casais homossexuais e mães solteiras.

A decisão de substituir José na cena do presépio gerou indignação, com o senador italiano Maurizio Gasparri condenando a exposição por “ofender todos aqueles que sempre tiveram respeito e devoção pela Sagrada Família”. O grupo pró-vida Pro-Vita & Famiglia iniciou uma petição, com quase 25 mil assinaturas, pedindo ao Bispo de Avellino, Arturo Aiello, que removesse a representação, considerada “blasfema e provocativa”.

A petição condenou a remoção de São José, alegando que foi feita em nome do politicamente correto, e criticou a mensagem relativa às ‘duas mães’, considerando-a uma tentativa de “santificar” uma prática ilegal, como a compra e venda de gametas. Vale ressaltar que a barriga de aluguer é ilegal na Itália desde 2004, com debates sobre legislações mais recentes relacionadas ao tema.

O padre Della Sala, conhecido como “padre desobediente”, já entrou em conflito com a hierarquia católica no passado e foi destituído do cargo de pároco em 2002. No entanto, foi reintegrado em 2018. Ele sugeriu que suas opiniões se alinham às do Papa Francisco, que recentemente assinou uma declaração controversa permitindo bênçãos pastorais para casais do mesmo sexo.

A declaração do Vaticano provocou reações mistas de prelados católicos em todo o mundo. A Conferência dos Bispos Católicos dos EUA (USCCB) enfatizou que o ensinamento da Igreja sobre o casamento não mudou, mas que a declaração buscava acompanhar as pessoas por meio de bênçãos pastorais.

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