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Grupo terrorista Hamas chama Biden de “fascista” ao libertar sequestradas

Outros 10 americanos permanecem desaparecidos desde o ataque terrorista em Israel.

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Judith e Natalie Ranaan (Foto: Reprodução/Facebook)

O grupo terrorista palestino Hamas libertou duas reféns nesta sexta-feira (20), entre as mais de 200 pessoas sequestradas em Israel, mas aproveitou a ocasião para tentar argumentar que não seria uma organização terrorista e chamar Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, de “fascista”.

“Em resposta aos esforços do Catar, as Brigadas al-Qassam libertaram dois cidadãos americanos por razões humanitárias”, disse em comunicado. “[Objetivo é] provar ao povo americano e ao mundo que as alegações feitas pelo Biden e seu governo fascista são falsas e sem fundamento”.

O governo israelense informou que Judith e Natalie Ranaan, mãe e filha, foram resgatadas perto da fronteira da Faixa de Gaza e transportadas para uma base militar no centro de Israel. Esta informação foi confirmada tanto pela Cruz Vermelha como pelos meios de comunicação locais.

O secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, expressou o seu desejo pelo regresso seguro dos dois americanos à sua terra natal.

“As duas americanas estão seguras com autoridades israelenses e esperamos colaborar com a embaixada dos Estados Unidos em Israel para encontrá-las em breve”, disse ele, em coletiva de imprensa. “Nas próximas horas, elas receberão todo suporte e assistência de que precisarem e, claro, estamos muito ansiosos para reuni-las com os seus entes queridos. Damos as boas-vindas à libertação delas e compartilhamos o alívio dos seus amigos e familiares.”

“Mas ainda temos outros 10 americanos que permanecem desaparecidos nesse conflito. Nós sabemos que parte deles está sendo mantida em cárcere pelo Hamas, junto com outros 200 reféns, em Gaza. Mulheres, homens e jovens, meninas e idosos de várias nações. Cada um deles deve ser liberado”, acrescentou.

Em depoimento à emissora árabe Al Jazeera, Ghazi Hamad, integrante do grupo terrorista Hamas, disse que a ação representa um gesto de “boa vontade”, que visa mostrar à comunidade internacional que o grupo não se trata de uma “organização terrorista”.

Segundo a emissora americana CNN, a saúde da mulher de 59 anos estaria em declínio progressivo, sendo essa a razão da sua liberação ao lado da filha, de 17 anos. Abu Obaida, porta-voz das Brigadas al-Qassam, braço armado da Hamas, comunicou que a decisão do grupo palestino foi motivada por “razões humanitárias”.

As duas mulheres americanas, que possuem dupla nacionalidade, embarcaram em viagem para Israel no início deste mês para comemorar o aniversário de um parente e o feriado judaico de Sucot, celebrado de 29 de setembro a 6 de outubro, conforme noticiou o jornal israelense The Tempos de Israel.

A data, também conhecida como Festa dos Tabernáculos, relembra o êxodo dos judeus após a fuga do Egito. Mãe e filha estariam participando de uma celebração religiosa quando foram capturadas pelo grupo terrorista.

A dupla reside em Evanston, Illinois. Na semana passada, o tio de Natalie, Avi Zamir, mencionou que sua sobrinha havia concluído recentemente o ensino médio e estava ansiosa por uma viagem tranquila com a família em Israel.

O governo israelita alega que 203 indivíduos, incluindo 20 menores com menos de 18 anos, estão mantidos como reféns em Gaza. O presidente dos EUA, Joe Biden, relatou que pelo menos 13 americanos estavam

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