Siga-nos!

igreja perseguida

Grupo ateu quer que universidade proíba treinadores de participar de movimentos de avivamento

Grupo ateu visa treinadores de universidade dos EUA que participaram de evento cristão.

em

Auburn University em Auburn, nos Estados Unidos (Foto: Reprodução/Google Maps)

O grupo ateu Freedom From Religion Foundation (FFRF) com sede no Wisconsin, enviou uma carta de demanda ao presidente da Universidade de Auburn, Christopher Roberts, na semana passada, protestando contra o que o advogado da FFRF, Christopher Line, chamou de “violações constitucionais em curso nos programas esportivos da Universidade de Auburn“. 

Nesse sentido, o grupo se refere à participação de treinadores da Universidade de Auburn em um evento de avivamento no campus, onde o treinador de futebol Hugh Freeze, segundo relatos, batizou um jogador. Segundo relatos, o evento foi realizado no Neville Arena, e mais de 100 pessoas foram batizadas.  

De acordo com The Christian Post, Line expressou preocupação com o fato de que Freeze, o treinador de basquete de Auburn, Bruce Pearl, e o treinador de beisebol de Auburn, Butch Thompson, participaram de um evento em 12 de setembro intitulado “Unite Auburn“. Ele alega que tais ações violam a Constituição dos Estados Unidos.

 Desse modo, a carta disse que o objetivo do “culto religioso” era “dedicado a adorar e transmitir mensagens aos estudantes de Auburn que buscam fortalecer sua fé em Deus ou que tinham curiosidade sobre o cristianismo” e “unir a comunidade cristã de Auburn sob um mesmo teto para adorar a Deus”. 

“Em um vídeo incentivando os estudantes a comparecerem, o treinador de beisebol Butch Thompson disse que o Unite Auburn permitiria que os estudantes ‘se unissem e glorificassem o nome de Jesus’. Após o término do evento oficial, acreditamos que o treinador Hugh Freeze participou de um evento de batismo onde batizou um de seus jogadores”, escreveu Line. 

Logo, a FFRF alega que a universidade com sede no Alabama é uma instituição pública, afirmando que é “inapropriado e inconstitucional para os funcionários da universidade usarem sua posição na universidade para organizar, promover ou participar de um evento de culto religioso”. 

Por fim, a carta indica que a FFRF procurou repetidamente chamar a atenção para os “treinadores da escola usando suas posições públicas para impor suas crenças religiosas pessoais aos jogadores e geralmente promover suas crenças religiosas pessoais aos estudantes”. Tyson Langhofer, advogado sênior da Alliance Defending Freedom (ADF)  discorda dos argumentos da FFRF. 

“A interpretação distorcida da First Amendment pela Freedom From Religion Foundation tem o potencial de sufocar o direito essencial tanto dos estudantes quanto de seus treinadores de viverem sua fé. As universidades públicas devem ser o mercado de ideias e têm a obrigação de proteger e promover a liberdade de expressão e a liberdade de exercício da religião”, disse Langhofer.

Trending