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Debate teológico sobre gays pode dividir batistas noruegueses

Uma reunião marcada para o final deste mês pode decidir se a igreja será expulsa da União Batista.

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Igreja Batista Baerum
Igreja Batista Baerum (Foto: Reprodução/KPK)

Uma Igreja Batista de Baerum, em Oslo, nos arredores da capital norueguesa nomeou uma mulher lésbica como membro do conselho da igreja local e gerou polêmica entre as igrejas, que apontam o desacato as normas do sindicato batista.

Após desentendimentos teológicos sobre os LGBT, a União Batista Norueguesa marcou sua reunião anual para o final de outubro, afim de resolver os desacordos sobre o assunto da homossexualidade que vem pairando sobre os membros das igrejas Batistas locais.

A rede Veien Videre, que reúne igrejas batistas conservadoras, teve que ser persuadida pelo conselho a não deixar o sindicado, depois de ameaçar sair. Agora aguardam a reunião no final desse mês para saber como devem prosseguir.

O representando da rede, Magnar Maeland, disse que o assunto em questão é muito sério para eles, por isso eles consideram sua saída da União Batista, porém eles se reuniram e decidiram que vão tentar se manter unidos, aguardando as decisões.

A mulher lésbica em questão foi eleita como parte do conselho da igreja no outono de 2018, ela tem união civil com outra mulher. Desde então, os membros discutem que o sindicado deveria reagir a essa violação, pois as normas não permitem que pessoas em relacionamentos homossexuais assumam tal cargo.

Pesquisas feitas no ano passado sobre o fato revelou que a maioria das igrejas batistas da região não apoiam a desobediência ocorrida com a norma do sindicato ao eleger a mulher como membro do conselho da igreja. 47 de 72 igrejas disseram que não apoiam a igreja de Baerum, segundo o Evangelical Focus.

Mesmo após todo escândalo, a igreja reelegeu a mulher este ano afirmando que nada mudaria em relação ao fato, mesmo sendo ameaçada por outras igrejas de serem excluídas da união das igrejas nacionais.

As igrejas batistas funcionam de forma independente, mesmo que sejam unidas através do conselho, o que aponta que a única solução será a exclusão da igreja na União Batista. O que já aconteceu em um caso semelhante em 2006, quando a Igreja Batista Oslo foi expulsa da União.

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