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Cristãos correm o risco de sofrer perseguição durante copa no Qatar

Opressão aos cristãos no Qatar levanta preocupações com a chegada da Copa do Mundo.

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Redes da trave de futebol. (Foto: Lesly Juarez / Unsplash)

Todas as 32 equipes de futebol se preparam para a chegada iminente da Copa do mundo no Qatar, o primeiro país árabe a organizar o evento. No entanto, um fato inegável é que a competição acontecerá num regime islâmico absolutista que negligencia abertamente os direitos humanos.

Segundo Evangelical Focus, há anos que grupos de direitos humanos têm denunciado as mortes entre os trabalhadores estrangeiros que constroem os novos estádios. Os direitos das mulheres e de outros grupos minoritários são também restringidos.

Além disso, a liberdade religiosa é muito restrita no emirado árabe. O Qatar foi classificado pela Open Doors em 18° lugar da sua lista de países onde é mais difícil ser cristão, com seu nível de perseguição  “muito elevado” com “opressão islâmica, opressão do clã e paranoia ditatorial”.

No entanto, apesar do Islã ser a religião principal, profundamente enraizada na estrutura governamental desta monarquia, estima-se que um em cada dez habitantes do Qatar seja cristão. A maioria deles são trabalhadores migrantes, provenientes de outros países da Ásia.

Estes cristãos estrangeiros são muito mais livres para viver a sua fé no Qatar do que os nacionais, embora os estrangeiros também possam sofrer pressões. As igrejas estrangeiras são frequentemente monitorizadas pelo governo e limitadas a áreas específicas.

Sendo assim, um pequeno número de convertidos nativos enfrentam uma pressão extrema das suas famílias e comunidade muçulmana. Portanto, no Qatar tanto os nativos como os convertidos migrantes correm o risco de discriminação, assédio e vigilância policial pela sua fé.

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