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igreja perseguida

Cristã iraniana esconde decoração de Natal para não ser descoberta

Qualquer associação com o cristianismo no Irã é extremamente perigoso.

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Mulher muçulmana
Mulher muçulmana (Foto: Nada Hanifah/Unsplash)

Donya, uma cristã que reside no Irã, expressou o desejo de decorar sua casa com uma árvore de Natal durante um encontro online com discipuladores cristãos. Contudo, em menos de duas horas após a chamada, ela teve que desmontar e esconder a decoração, pois qualquer sinal de associação com o cristianismo no Irã é extremamente perigoso.

No Irã, ser identificado como cristão pode resultar em sérias consequências, incluindo prisão, especialmente se as autoridades interpretarem isso como um abandono do islã em favor de uma “religião ocidental”. Seguir a Cristo no país é considerado uma afronta ao governo islâmico e motivo de vergonha para as famílias.

Durante a celebração online, Donya compartilhou que apenas queria decorar a casa e celebrar como qualquer outra pessoa, mesmo que fosse por um curto período. Enquanto muitas pessoas ao redor do mundo se preparam para celebrar o Natal com alegria, presentes e decorações, cristãos no Irã enfrentam ameaças de prisão e interrogatórios.

A organização Portas Abertas destacou que a celebração do nascimento de Jesus ocorre em um contexto de perseguição e desafios para os cristãos iranianos, incluindo prisões, torturas e interrogatórios. Apesar dessas dificuldades, a igreja persevera e continua a proclamar a esperança encontrada em Cristo, mesmo em tempos sombrios. A Portas Abertas pediu orações pelos cristãos iranianos durante este período, especialmente por aqueles que precisam ocultar sua alegria no Natal e não podem expressar abertamente sua fé.

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