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igreja perseguida

Coronel é investigado por levar policiais para formatura em igreja

Corporação diz que a cerimônia foi realizada em espaço cedido sem custos pela igreja.

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Ministério Público do Distrito Federal (Foto: Ed Ferreira/MPDFT).

Uma investigação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) foi solicitada para apurar a suposta coação de policiais militares para participar de um evento de formatura em uma igreja evangélica. Os policiais teriam sido obrigados pelo tenente-coronel Rodrigo da Silva Abadio, do comando do 6º Batalhão, a comparecer a um evento religioso na sede da Igreja Universal, na Asa Sul.

O MPDFT também pediu o afastamento do oficial e sua transferência de unidade durante as investigações. As supostas práticas investigadas incluem peculato, prevaricação, inobservância da lei, aplicação ilegal de verba, abuso de confiança, patrocínio indébito e usurpação de função, todos previstos no Código Penal Militar, além da possível prática de improbidade administrativa.

O Ministério Público está averiguando se a Polícia Militar utilizou veículos oficiais, como ônibus, para transportar os policiais para o evento. O promotor destacou que “estado e religião não podem se misturar” e que os policiais não podem ser “obrigados nem constrangidos” a participar de um evento religioso.

Em resposta, a Polícia Militar do Distrito Federal afirmou que a formatura ocorreu em um local cedido pela igreja na área do 1º Comando Regional e que o espaço tinha capacidade para todo o efetivo. A corporação mencionou que o evento incluiu um momento ecumênico de reflexão, como é habitual nas formaturas da Polícia Militar do Distrito Federal.

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