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igreja perseguida

Complexo de médicos missionários é atacado por gangue no Haiti

Pelo menos 10 criminosos tentaram invadir a base do ministério LiveBeyond.

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Centro missionário no Haiti (Foto: Reprodução/Live Beyond)

Um complexo médico ligado a uma missão foi alvo de um ataque por homens armados no Haiti, em meio ao aumento da violência de gangues no país caribenho.

Na última quinta-feira (21), aproximadamente 10 criminosos tentaram invadir a base do ministério LiveBeyond, localizado cerca de 32 quilômetros ao sul da capital, Porto Príncipe.

De acordo com Baptist Press, a equipe de segurança da missão conseguiu repelir o ataque e dispersar os agressores.

“Nosso pessoal de segurança conseguiu repelir o ataque, então ninguém ficou ferido. É um perigo constante”, relatou Vanderpool, um dos médicos fundadores da LiveBeyond, em entrevista ao Baptista Press.

Ele explicou que os criminosos provavelmente tinham a intenção de roubar comida e suprimentos para vender, além de planejar sequestros de missionários em troca de resgate.

Desde o assassinato do presidente Jovenel Moïse em julho de 2021, o Haiti tem enfrentado um período caótico, com gangues exercendo controle significativo sobre a capital e outras áreas do país.

Nos últimos dias, a situação se intensificou, com agitação civil e uma onda de violência após gangues armadas invadirem duas prisões e libertarem quase 4 mil presos no início de março.

Relatórios indicam que as gangues haitianas estão armadas com equipamentos militares e lucram milhões de dólares anualmente com resgates de sequestros.

Além disso, há evidências de que esses grupos estão envolvidos em atividades como tráfico de órgãos, deixando corpos nas ruas como parte de suas operações.

Essa situação tem impactado não apenas a população em geral, mas também o trabalho de igrejas e missões no país. Missionários estrangeiros e líderes locais se tornaram alvos frequentes de sequestros nos últimos anos.

O ministério LiveBeyond, que oferece atendimento médico a pessoas necessitadas no Haiti, atende cerca de 20 mil pacientes por mês em seu hospital. A missão também mantém uma escola e uma igreja para servir à comunidade local.

Diante desse cenário desafiador, Vanderpool pede que os cristãos em todo o mundo se unam em oração pelo Haiti. “Queremos que as pessoas orem, pois o povo do Haiti está sob uma enorme pressão. Mil civis morreram apenas em janeiro”, enfatizou ele.

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