arqueologia bíblica
Cientistas descobrem versão “apagada” do Novo Testamento de 1.750 anos
Fragmento encontrado oferece uma perspectiva única para uma fase inicial da “transmissão textual” dos Evangelhos.
Um cientista afirma ter descoberto uma tradução antiga escondida contendo partes do Evangelho de Mateus que dizem ser o único “remanescente conhecido do quarto manuscrito que atesta a versão do Siríaco” dos Evangelhos.
Nesse sentido, os pesquisadores, incluindo o medievalista Grigory Kessel da Academia Austríaca de Ciências (OeAW), utilizaram a fotografia ultravioleta para encontrar a antiga tradução escondida sob três camadas de texto. O estudo apresenta uma interpretação de Mateus 11:30 a Mateus 12:26, traduzida originalmente há quase 1.500 anos.
Segundo a Biblioteca Britânica, o Siríaco era um dialeto do Aramaico Oriental utilizado pela Igreja na Síria e em vários países do Oriente Médio, desde o primeiro século até a Idade Média. Embora tenha sido escrito no mesmo alfabeto do hebraico, a língua siríaca tem seus próprios caracteres únicos.
“No que diz respeito à datação do livro do Evangelho, não pode haver dúvidas de que ele foi produzido o mais tardar no século VI. Apesar de um número limitado de manuscritos datados deste período, a comparação com manuscritos datados em siríaco nos permite reduzir um possível período de tempo para a primeira metade do século sexto”, diz o estudo.
Sendo assim, em uma declaração a OeAW revelou que o texto descoberto foi feito no terceiro século e copiado no sexto século. Há mais de mil anos, um escriba em Israel antigo apagou um livro do Evangelho inscrito com texto siríaco para reutilizá-lo, pois o pergaminho era um recurso escasso e frequentemente reutilizado.
“A tradição do cristianismo siríaco conhece várias traduções do Antigo e do Novo Testamento. Até recentemente, apenas dois manuscritos eram conhecidos por conterem a tradução dos evangelhos do Antigo e do Novo Testamento”, declarou Kessel, de acordo com The Christian Post.
Por fim, o fragmento oferece uma perspectiva única para uma fase inicial da “transmissão textual” dos Evangelhos. Claudia Rapp, diretora do Instituto de Pesquisa Medieval da OeAW, elogiou Kessel pela descoberta, creditando ao pesquisador seu “profundo conhecimento” dos antigos textos e características do roteiro siríaco.
“Esta descoberta prova quão produtiva e importante pode ser a interação entre as tecnologias digitais modernas e a pesquisa básica quando se lida com manuscritos medievais”, declarou Rapp.
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