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Barroso chama populares de terroristas, mas defendeu terrorista italiano

Barroso foi advogado do terrorista italiano Cesare Battisti.

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Luis Roberto Barroso
Luís Roberto Barroso, ministro do STF. (Foto: Reprodução/STF/Nelson Jr)

presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou na tarde desta segunda-feira (8) que os eventos de 8 de janeiro do ano passado não representaram um incidente isolado, mas foram precedidos por “anos de ataques às instituições”.

“Já não há mais espaço na vida brasileira para quarteladas, quebras da legalidade constitucional ou descumprimentos das regras do jogo”, declarou Barroso no ato petista chamado “Democracia Inabalada”.

Suas declarações foram feitas durante o evento “Democracia Inabalada”, organizado pelo governo Lula no Congresso Nacional para relembrar os protestos de 8 de janeiro de 2023. O ministro destacou que os responsáveis pelos atos estão sendo punidos conforme a lei.

“Milhares de pessoas, aparentemente comuns, insufladas por falsidade, teorias conspiratórias, sentimentos antidemocráticos e rancor, foram transformadas em criminosos, aprendizes de terroristas, uma triste derrota do espírito”, afirmou.

Defesa de Terrorista

No dia 8 de junho de 2011, nos arredores do prédio que abriga o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), o então advogado Luís Roberto Barroso agita lentamente uma cópia do alvará de soltura do terrorista Cesare Battisti que acabara de receber.

Seis horas antes desse momento, Barroso tinha ocupado a tribuna do Supremo para argumentar a favor da liberdade do italiano, ex-membro de grupos de extrema esquerda nos anos 1970 na Itália, que estava detido no Brasil há quatro anos devido a um pedido de extradição feito pelo governo italiano.

Indicado posteriormente por Dilma Rousseff para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), Barroso explicou durante sabatina sua atuação no caso Battisti, afirmando que agiu de maneira confortável e que o defenderia novamente se necessário.

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