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Avião de líder mercenário que desafiou Putin cai e mata todos a bordo

Kremlin poderá enfrentar acusações de eliminação de provas.

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Vladimir Putin e Ievguêni Prigojin (Foto: Reprodução/Wikimedia Commons)

O líder do grupo mercenário Wagner, que protagonizou um motim contra a cúpula militar russa há exatamente dois meses, encontrava-se na lista de passageiros de um jato executivo da fabricante brasileira Embraer, modelo Legacy 600, que sofreu um acidente próximo a Tver, na Rússia. A queda resultou na morte de todas as pessoas a bordo, incluindo Ievguêni Prigojin, de acordo com informações veiculadas pela TV estatal Rossia 24.

O trágico incidente ocorreu na noite desta quarta-feira (23, horário local; tarde no Brasil), enquanto o jato realizava o trajeto entre Moscou e São Petersburgo. A fatalidade aconteceu apenas um dia após Prigojin, de 62 anos, ressurgir em suas redes sociais com um vídeo atribuído às operações do grupo Wagner na África.

Conforme relatado pelo Ministério das Situações de Emergência, a lista de passageiros incluía três tripulantes e sete passageiros, sendo Prigojin um deles. No entanto, o primeiro relato das equipes de resgate mencionou o resgate de apenas oito corpos nos destroços.

O jato, registrado como RA-02785, estava sob sanções dos Estados Unidos desde 2019, por ser considerado propriedade de Prigojin, que era próximo aliado de Vladimir Putin. Prigojin foi visto diversas vezes embarcando na aeronave, inclusive após o fracassado motim ocorrido em junho, quando voou para Belarus.

O episódio do motim permaneceu envolto em mistério, com múltiplas contradições em seu desenvolvimento. Se a morte do empresário for confirmada em solo russo, o Kremlin poderá enfrentar acusações de eliminação de provas.

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