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igreja perseguida

Após igrejas serem atacadas no Paquistão, policiais negam ajuda a cristãos

Depois de ataques a dezenas de igrejas no Paquistão, polícia propõe como solução para os cristãos “empregar guardas de segurança particulares”.

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Igrejas queimadas no Paquistão, em agosto (Foto: Reprodução/X)

O mês de agosto foi um dos piores em anos recentes em relação ao número de ataques a igrejas cristãs no Paquistão, com dezenas de locais de culto incendiados ou destruídos. Após inspecionar uma área de Carachi conhecida por conflitos sectários e visitar locais de culto de diferentes religiões, em 10 de setembro de 2023, a polícia paquistanesa emitiu “Diretrizes de Segurança para Igrejas”.

Nesse sentido, a polícia, que prendeu cristãos sob alegações de provocar tumultos, ordena que “guardas de segurança privada sejam colocados do lado de fora do portão principal da igreja, juntamente com equipamentos de detector de metal”, mesquitas não são mencionadas.

“Portões de passagem devem ser instalados nas entradas da igreja. Todas as janelas das igrejas devem ser cobertas com grades de ferro. Câmeras de vigilância devem ser instaladas dentro e fora das instalações das igrejas e devem ter alta qualidade (…) As paredes das igrejas devem ser devidamente cercadas para evitar qualquer incidente indesejado”, incluem os detalhes das diretrizes. 

Desses modo, a polícia “prometeu gentilmente” manter contato com os guardas privados contratados pelos cristãos, e “sempre informar sobre qualquer novo evento planejado na igreja, para que a segurança necessária possa ser fornecida”.

Além disso, o documento também adiciona que “todas as informações e registros anteriores dos guardas privados destacados na segurança da igreja devem ser mantidos e verificados pela PS da área de tempos em tempos”, uma disposição que parece mais sobre monitorar os guardas privados do que ajudá-los. 

De acordo com Bitter Winter, em essência, o documento diz que a polícia paquistanesa não é capaz, ou talvez não esteja disposta, a proteger igrejas cristãs. Os contribuintes cristãos devem contratar e pagar guardas privados. A polícia irá verificar quem são esses guardas, talvez para garantir que não sejam “muito” eficazes. 

 

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