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Pastor pede liberdade de culto após igreja ter transmissão online interrompida pela polícia

Davi Secundo de Souza usou as redes sociais para criticar postura das autoridades.

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Davi Secundo de Souza (Reprodução)

O pastor Davi Secundo de Souza, líder da Assembleia de Deus Ministério de Madureira em Curitiba (PR), igreja que teve culto online interrompido pela polícia na semana passada, pediu na última sexta-feira (17) por liberdade de culto.

Com formação em Direito e Teologia, o pastor afirmou em vídeo compartilhado nas redes sociais que a ação da polícia, que incluiu 9 viaturas, agentes da Guarda Municipal e da Superintendência de Trânsito (Setran), além de um caminhão guincho, foi “caluniosa”.

“Em tese, cometia-se um crime contra a saúde pública. Nós gentilmente atendemos os agentes da lei, abrindo a porta da nossa comunidade. Eles entraram e não encontraram nada além de uma filmadora, um grupo de jovens adorando o nome do Senhor e um casal de pastores que foi escalado naquele dia”, explicou o pastor.

Ao falar sobre a ação, o pastor afirmou que os cristãos respeitam as autoridades, pois é um princípio bíblico, mas pediu que as igrejas possam voltar a se reunir com público.  Ele enfatizou que estão dispostos a cumprir todas as diretrizes.

“Não sei se com 10%, 20% ou 50% [da capacidade]. Não estamos pedindo a porcentagem, mas sim a oportunidade de continuar fazendo a obra que Deus nos confiou”, pediu.

Souza também tomou posição sobre a questão do isolamento, afirmando que não concorda e que “em nenhum lugar do mundo funcionou, basta ver as estatísticas”. Ele afirmou que concorda com o distanciamento social e com as medidas de higienização.

“Concordo com o distanciamento social? Concordo. Concordo com o uso do álcool em gel? Concordo. Concordo em lavar as mãos? Óbvio. Concordo em usar máscara? Não tenha dúvida. Mas da mesma forma, eu concordo que tenho que abrir a porta para aquele que está muitas vezes buscando um refúgio”, finalizou.

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