igreja perseguida

Pastor é preso em Cuba enquanto filmava demolição de Assembleia de Deus

Líderes estão sendo pressionado para assinar documento reconhecendo demolição como legítima.

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AD sendo demolida em Cuba (Foto: Divulgação/Ricardo Fernández)

Um pastor chamado Alain Toledano foi preso quando filmava o momento em que autoridades cubanas demoliam um templo das Assembleias de Deus no país, liderada pelo pastor Faustino Palomo Cabrera, localizado no bairro Abel Santamaria, em Santiago de Cuba.

A demolição acontecia por volta das 7h30 do dia 30 de outubro, segundo o Christian Solidarity Worldwide e o pastor que foi preso não pertencia a denominação. Toledano faz parte de uma igreja não registrada, o Movimento Apostólico, e foi detido quando filmava o ataque do regime comunista contra o templo.

Além do pastor, outros dois membros de sua igreja, Adrián Arza e Félix Daniel González, também foram detidos e permanecem incomunicáveis. A CSW revelou que o pastor Palomo Cabrera e o Superintendente Regional das Assembleias de Deus, José Martínez, foram levados por membros do Departamento de Planejamento Físico e outros funcionários do regime comunista no dia 2 de novembro.

Para a organização, as autoridades estão pressionando os líderes evangélicos para que assinem um documento afirmando que a demolição da igreja foi legítima. Fontes relatam que as autoridades também estão tentando responsabilizar o pastor a cobrir os custos do maquinário para demolição.

O diretor da CSW, Scot Bower, lembra que as autoridades cubanas demoliram uma denominação pertencente a uma igreja registrada no país e agora estão tentando pressionar os pastores a concordar com a destruição do templo sob pretexto de que seria algo legítimo.

“Eles estão fazendo isso para dar a impressão de que isso não é uma violação da liberdade de religião ou crença (FoRB). A CSW monitora este caso há mais de cinco anos, durante os quais a igreja tem sido alvo de ataques consistentes e a demolição do prédio é de fato uma violação”, disse.

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