igreja perseguida

Pastor e família são trancados dentro de casa por autoridades chinesas

Wu Wuqing já foi preso várias vezes e agora está em “prisão domiciliar”.

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Ilustração de homem preso (Foto: Reprodução/China AID)

O pregador da Igreja do Pacto da Primeira Chuva (ERCC, sigla em inglês) Wu Wuqing, na China, está de volta à sua casa depois que foi preso em 26 de março e novamente em 1º de abril.

No entanto, a perseguição contra o pregador continua, pois ele está em um tipo de prisão domiciliar.

As autoridades chinesas acorrentaram a porta corta-fogo do lado de fora da casa do pastor Wu, que leva ao elevador e à escada, para impedir que ele e sua família saiam ou recebam qualquer visitante, segundo o International Christian Concern.

A princípio os vigilantes que ficavam em frente a casa da família quando ela foi acorrentada permitiam que visitantes trouxessem comida, porém em 8 de junho, eles proibiram qualquer um de ir na casa do pastor Wu.

Os visitantes que levavam comida à família foram informados que não podiam entrar e deviam entregar os alimentos através de uma porta. O pastor Wu chamou a polícia, que ao chegar em sua casa se recusou a agir.

A esposa do pastor falou com os visitantes: “A porta foi trancada por nosso Pai Celestial. Quando chegar a hora, ela será aberta. Vamos orar por eles todos os dias: que o Senhor ganhe suas almas”, disse ela aos membros da igreja.

A perseguição às igrejas na China continua

Wu já foi preso em abril sem um mandato, e advertido pelas autoridades chinesas que se ele continuasse a servir na igreja enfrentaria consequências maiores.

Da mesma forma, as autoridades da China também invadiram o ERCC em Sichuan e capturaram sete membros da igreja, incluindo 12 crianças, relatou a Radio Free Asia, e foram levados para serem interrogados na delegacia.

“A polícia da delegacia de polícia de Yongningjie no distrito de Wenjiang levou um grupo de filhos de membros da igreja para a delegacia, onde os mantiveram na ausência de seus pais”, relatou um membro da igreja Joseph Pan.

De acordo com a lei, as autoridades chinesas não podem deter crianças desacompanhadas de seus pais. “Essas ações por parte da polícia foram uma séria violação da constituição chinesa”, acrescentou Pan, segundo o Christianity Daily.

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