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Líder de gangue ameaça matar missionários no Haiti se resgate não for pago

O grupo está pedindo 1 milhão de dólares por cada um dos 17 missionários sequestrados.

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A gangue sequestrou 17 missionários incluindo menores e um bebê. (Foto: Reprodução/YouTube)

Na última quinta-feira (21), o líder da gangue que sequestrou os 17 missionários no Haiti, Wilson Joseph, ameaçou matar os reféns, incluindo as crianças e um bebê caso suas exigências não sejam atendidas.

“Eu juro que se não conseguir o que estou pedindo, vou colocar uma bala na cabeça desses americanos”, disse Joseph em um vídeo postado em uma rede social.

De acordo com o ministro da Justiça do Haiti, Liszt Quitel, a gangue ligou no sábado (16) para a Christian Aid Ministries, organização dos missionários, e pediu 1 milhão de dólares, cerca de 95 milhões de reais para cada uma das 17 pessoas sequestradas.

No vídeo, o chefe da gangue também ameaçou o primeiro-ministro Ariel Henry e o chefe da polícia nacional do Haiti, ao lado de caixões abertos, possivelmente de membros da sua gangue que foram mortos recentemente.

“Vocês me fazem chorar. Eu choro água. Mas vou fazer vocês chorarem sangue”, disse Wilson Joseph.

Intercessão

O porta-voz da Christian Aid Ministries, Weston Showalter, cuja sede é nos EUA, disse que as famílias dos reféns são amish, menontas e outras comunidades anabatistas conservadoras dos estados de Ohio, Michigan, Wisconsin, Tennessee, Pensilvânia, Oregon e Ontário no Canadá.

O grupo pediu orações para os missionários raptados e também pela vida dos sequestradores.

“Deus deu aos nossos entes queridos a oportunidade única de cumprir a ordem de nosso Senhor de amar seus inimigos”, dizia uma carta de uma das famílias dos sequestrados. “Ore por essas famílias. Eles estão em uma situação difícil”, pediu Showalter.

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