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Irã começa a enriquecer urânio a 60% em instalação nuclear

Agência das Nações Unidas revela que não pode determinar tamanho exato do estoque de urânio do Irã.

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Usinas nucleares do Irã (Foto: Reprodução/Organização de Energia Atômica do Irã)

Um relatório da Reuters informou na terça-feira que o Irã começou a enriquecer urânio a 60% em sua unidade nuclear subterrânea Fordow.

De acordo com Israel 365 News, o relatório afirma que Teerã havia enviado uma carta para a Agência Internacional de Energia Atômica das Nações Unidas informando a monitoria nuclear sobre a mudança.

Além disso, o relatório declarou que a decisão foi uma grande resposta à adoção realizada na quinta-feira pelo Conselho de Governadores da AIEA, de uma resolução pedindo ao Irã que cooperasse com a pesquisa da agência em busca de vestígios de urânio descobertos em três locais não declarados.

Nesse sentido, na segunda-feira, o Ministério das Relações Exteriores do Irã rejeitou a resolução por “motivação política”. Até 22 de outubro, o Irã havia acumulado 62,3 kg de urânio enriquecido a 60%, um nível a apenas um curto passo técnico de produzir 90% ou material físsil de qualidade militar.

Logo, devido às restrições impostas por Teerã aos inspetores da ONU em 2021, e à remoção feita pelo regime em julho, do equipamento de monitoramento e vigilância das instalações nucleares da agência, a AIEA disse em seu último relatório trimestral que não podia determinar o tamanho exato do estoque de urânio altamente enriquecido do Irã.

Nesse sentido, também em junho, a Reuters informou que Teerã estava se preparando para usar centrífugas IR-6 avançadas nas instalações da Fordow.

Portanto, na segunda-feira, o chefe da Diretoria de Inteligência Militar das Forças de Defesa de Israel, Major-General Aharon Haliva, afirmou que o logo Irã começará a enriquecer pelo menos uma quantidade “simbólica” de urânio a 90%.

Por fim, Haliva advertiu que Teerã havia feito “progressos significativos” em seu programa nuclear, e que a comunidade internacional logo enfrentaria seu maior teste para impedir que a República Islâmica obtivesse uma bomba.

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