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Guerra na Síria completa 9 anos

Em uma das guerras mais longas atualmente, os cristãos sírios são os mais afetados no conflito.

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Centro de Esperança na Síria. (Foto: Portas Abertas)

Hoje a guerra na Síria completa 9 anos. Em circunstâncias de guerra é difícil saber quais incidentes são motivados por questões religiosas ou não. Porém, cristãos na Síria são muito afetados por falta de abrigo, que os deixa extremamente vulneráveis e sem proteção. Além da segurança, eles destacam a dificuldade em suprir as necessidades básicas e conseguir trabalho.

Em 2014, quando a guerra já tinha 3 anos de seu início, o grupo radical muçulmano, Estado Islâmico (EI) estabeleceu seu califado em grande parte da Síria, aproveitando da vulnerabilidade do país e de combatentes sírios que buscavam ajuda estrangeira.

Antes da guerra civil, cristãos costumavam ter certa liberdade religiosa, mas isso mudou com a chegada de grupos islâmicos militantes. O medo entre cristãos está em um nível alto principalmente devido a ameaças, intimidações e sequestros conduzidos pelos grupos.

Por conta disso, a maioria dos cristãos fugiu das áreas controladas pelo Estado Islâmico. Também houve incidentes em que cristãos foram feridos e suas propriedades danificadas por conflitos entre governo e forças rebeldes.

Entenda a Guerra na Síria

Mesmo com toda a repercussão da mídia mundial, muitos ainda não sabem por que esta guerra começou. Grande parte da população síria se queixava sobre desemprego, corrupção e falta de liberdade política sob a presidência de Bashar al-Assad.

Então, em março de 2011, manifestações pro-democracia surgiram inspiradas na Primavera Árabe dos países vizinhos. O povo exigia reformas radicais no governo sírio, porém não obteve resposta.

Então, uma ação militar foi realizada contra quem protestava, levando a oposição a buscar ajuda de governos estrangeiros. A batalha atraiu combatentes jihadistas estrangeiros e, como o Estado Islâmico, que invadiu grande parte do país e estabeleceu seu califado.

Entretanto, em 2016 e 2017, o EI perdeu a maior parte do seu território devido à intervenção militar do Ocidente e da Rússia. Em março de 2018, cerca de 25 mil combatentes do Exército Livre da Síria estiveram com tropas e forças especiais turcas que retomaram o controle de áreas e forçaram a saída dos rebeldes. Apesar disso, a guerra ainda não acabou.

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