igreja

Ed René Kivitz é desligado da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil

Em vídeo, Kivitz diz que se recusou a se desculpar e se retratar por sua fala.

em

Ed René Kivitz (Foto: Reprodução/YouTube)

A Ordem dos Pastores Batistas do Brasil (OPBB) decidiu desligar Ed René Kivitz, líder da Igreja Batista Água Branca (IBAB), em São Paulo, depois que ele gerou escândalo ao afirmar que a Bíblia precisava ser atualizada para que gays deixem de ser condenados ao inferno.

Na mensagem “Cartas vivas contra letras mortas”, ele contraria a doutrina da inerrância da Bíblia, afirmando que ela seria insuficiente. A mensagem fazia parte da série “Cartas para um novo mundo”, onde ele profere diversas críticas a respeito dos textos bíblicos.

“Vou repetir: olhar a Bíblia como um Livro insuficiente, um Livro que precisa ser relido, ressignificado, para que os princípios de vida que este Livro encerra, e que essa revelação encerra, que estes princípios de vida, eles saltem destas páginas promovendo libertação e justiça”, disse na época.

Ed René Kivitz começa então a defender uma atualização das Escrituras, afirmando que isso é necessário para enfrentar até mesmo os “pecados de gênero” da sociedade. Sugerindo então que a homossexualidade precisa ser aceita.

“Se queremos ser cartas para o novo mundo, se a Igreja quer ser cartas para o novo mundo, nós vamos precisar atualizar à Escritura e vamos ter de fazer essa atualização e ter essa coragem de enfrentar os pecados de gênero”, disse.

Consciência

Kivitz publicou um vídeo em seu canal no YouTube onde comenta seu desligamento, afirmando que sua primeira carteirinha como integrante da OPBB foi de 1988, mas não demonstrou arrependimento por sua fala desconectada com a Bíblia.

No vídeo, ele reafirma que fez as declarações, mas diz que se sente em paz com sua consciência, com Deus e com a sua comunidade na fé, a Igreja Batista de Água Branca. Além disso, ele afirma que recebeu manifestações de apoio nos últimos dias.

Ao longo da sua fala, ele afirmou que foi convidado a se retratar, mas que não poderia fazer isso, apresentando argumentos que classificou como “teológicos” onde fala sobre as razões que o levam a crer que a Bíblia precisa ser atualizada.

Assista:

Trending

Sair da versão mobile