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China exige adoração a Mao Tsé-Tung para manter templos abertos

Governo obriga vários templos de religiões diversas a trocar ídolos pela estátua do genocida.

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Estátua de Mao (Foto: Reprodução/ Bitter Winter)

Chineses do condado de Xinye, nas províncias de Henan na Nanyang, trocaram a adoração das divindades para adorar ao líder chinês, Mao Tsé-Tung, conhecido por matar milhões.

Um residente da região informou ao Bitter Winter, mídia especializada em denunciar os abusos do regime comunista, que todas as igrejas foram fechadas durante o confinamento, menos a de Mao.

Todas as religiões estão sendo perseguidas na China, exceto a que venera o presidente. Em julho para reabrir os locais religiosos o condado ordenou que fossem tirados todos os livros e incensos dos templos, além de exigir os padrões rígidos da prevenção contra a epidemia.

Um templo Taoísta do Imperador de Jade foi inspecionado três vezes em agosto e para que o local fosse reaberto os oficiais ordenaram que queimassem as escrituras além de expulsar as freiras que viviam no local, mesmo assim não foi reaberto tendo cumprido com as ordenanças.

Residentes da região afirmam que apenas os templos com estátuas de Mao Zedong puderam permanecer abertos e nunca tiveram nenhuma dificuldade com o governo. Assim para que as igrejas não fechem será necessário colocar uma estátua do presidente Mao.

Um templo em Arhat no condado de Xincai, na cidade de Zhunadian em Henan ficou lotado durante a pandemia, e mesmo sem certificado de registro para exercer a atividade religiosa, permaneceu aberto por causa de uma pintura de Mao Tsé-tung na parede, onde residentes e funcionários do governo adoravam com frequência o retrato do mesmo.

Um diretor do Templo Ancestral da Nação Chinesa contou que gastaram 110.000 RMB (cerca de 87 mil reais) para comprar uma estátua do presidente e manter o templo aberto mesmo sem nenhum certificado de funcionamento, mas o governo não proíbe locais onde tem a sua estátua.

Quem está se dando bem com isso são os fabricantes da estátua de Mao Zedong, que aumentaram grandemente a sua demanda. Inclusive muitas fábricas de estatuas budistas foram fechadas, pois não há demandas depois da proibição do governo a outras religiões.

Templo em Xingqing (Foto: Reprodução/ Bitter Winter)

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