igreja perseguida

Ataque em igreja deixa 23 mortos no Sudão do Sul

As mulheres e crianças foram as principais vítimas da ação de um grupo ainda desconhecido.

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Jovem do Sudão do Sul (Portas Abertas)

O ataque a uma igreja da aldeia Makol Cuel, no estado de Jongle, Sudão do Sul, resultou na morte de 23 pessoas, a maioria delas mulheres e crianças. Os autores do crime também incendiaram casas e capturaram seis menores e gado. Até agora, os responsáveis não foram identificados pelas autoridades locais.

Apesar da maioria dos habitantes do estado serem cristãos, a região é conhecida pelos constantes confrontos entre grupos étnicos. Porém, houve um aumento na violência comunitária causada por homens portando forte armamento militar. Como consequência, mais de 60 mil pessoas estão deslocadas pelo país, que já vive uma guerra civil há seis anos.

As autoridades locais, como o líder cristão Reuben Akurdit Ngong, enfatizou em entrevista ao jornal The Tablet que espera uma ação do governo para proteger os civis da região. O porta-voz da Portas Abertas para a África Subsaariana ratificou o pedido de proteção civil.

“Nós nos juntamos ao apelo para que o governo faça tudo para proteger os civis contra os ataques como esses. A única maneira de resolver a crise é respeitar todas as partes que assinaram acordos de paz, e processar aqueles que são considerados culpados de violar as resoluções”, disse.

Em fevereiro de 2020, o líder rebelde Riek Machar tornou-se o primeiro vice-presidente de Salva Kiir, como cumprimento de um acordo para formação de um governo de coligação. Porém, a violência intercomunitária continuou.

“A igreja tem um papel importante a desempenhar na construção da paz, encorajando todos os envolvidos a respeitar a dignidade humana enquanto resolvem as diferenças”, continuou o porta-voz.

Apesar de não estar entre os 50 países que mais perseguem cristãos no mundo, o Sudão do Sul está em 65º país na Lista Mundial de Países em Observação, que indica forte perseguição e falta de liberdade para seguir a Cristo.

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