igreja perseguida

Ataque a vilarejo deixa 30 mortos na República Democrática do Congo

Os civis se preparavam para o Ano Novo quando foram surpreendidos por extremistas.

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Desde o início de 2020, a violência no país aumentou (Foto: Reprodução/IMB.ORG)

Na véspera de Ano Novo, pelo menos 30 pessoas foram mortas por supostos membros da Força Democrática Aliada (ADF) na vila de Tingwe, na República Democrática do Congo. O exército estava perseguindo combatentes da ADF quando se depararam com os cidadãos mortos. Os civis “foram pegos de surpresa na aldeia”, de acordo com o administrador do território, Donat Kibuana, ao portal de notícias AFP.

O chefe da organização da sociedade civil em Tingwe, Bravo Mohindo Vukulu, estimou o número de mortos em pelo menos 30. “As pessoas tinham ido aos campos para se prepararem para o réveillon e a ADF pegou um por um. Alertamos nossas forças sobre a movimentação dos radicais, mas eles não reagiram rapidamente”, completou Vukulu.

No país, houve um aumento da violência desde o início de 2020, mas a ADF nunca assumiu a responsabilidade por esses ataques. A agenda islâmica do grupo tem sido debatida, mas desde que o grupo se tornou afiliado ao Estado Islâmico, vários dos ataques foram reivindicados pela chamada Província da África Central do Estado Islâmico.

“A maioria das pessoas nesta área são cristãs e a igreja sofreu terríveis perdas humanas e patrimoniais nesses ataques contínuos. A violência deixou inúmeras pessoas vivendo em constante deslocamento e com trauma. Esse ataque mostra que é extremamente perigoso para as pessoas irem trabalhar no campo, o que adiciona fome à longa lista de desafios para nossos irmãos e irmãs nessa área”, comentou um parceiro Portas Abertas da região da África Subsaariana.

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