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Vacina com células de bebês abortados levam crise ética aos cristãos

Controversas sobre vacina produzidas pelas indústrias farmacêuticas são discutidas no Cristianismo.

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Bebês de brinquedo
Bebês de brinquedo (Foto: Jon Tyson/Unsplash)

Dois bebês que foram abortados há 50 anos tiveram suas células usadas para desenvolver algumas vacinas contra a covid-19. Os pesquisadores modificaram as células desses bebês para que a partir disso pudessem ser reproduzidas continuamente em laboratórios.

Nos últimos cinquenta anos as linhas de células desses bebês têm sido usadas em várias pesquisas, tratamentos e desenvolvimento de vacinas, incluindo agora pesquisas e vacinas para o coronavírus.

Segundo o Instituto Charlotte Lozier, que é pró-vida, as empresas farmacêuticas AstraZeneca e Johnson e Johnson também estão incluídas de desenvolver vacinas a partir de células derivadas de abortos.

O Pfizer anunciou esta semana que está perto de pedir uma autorização para o uso de emergência em sua vacina que mostrou 90% de eficácia nos testes clínicos conclusivos da fase 3. A empresa supostamente não usa linhas de células para formular as suas vacinas.

Crise ética

O site do Charlotte Lozier, afirma que há uma grande preocupação ética sobre as vacinas desenvolvidas através do uso de células de bebês abortados, e espera que as clínicas forneçam dados precisos para as pessoas, pois assim podem tomar uma decisão bem informada entre as opções de vacina disponíveis no mercado.

A CBN News entrevistou um médico cristão, o Dr. Craig DeLisi, que trabalha no Titus Regional Medical Center em Mount Pleasant, no Texas, e ele apesar de afirmar que é totalmente pró-vida e contra acabar com a vida que Deus criou desde a concepção, afirma ser grato pelas vacinas e que já viu muitas doenças serem evitadas por ela.

Ele também afirmou que se a vacina contra o covid for liberada pela Food and Drug Administration dos EUA, e se provar ser segura e eficaz, os cristãos podem tomar com a consciência limpa.

“Embora eu acredite que foi errado para abortos, foi um ato maligno, mas no caso em que algo bom vem disso, eu não acho que, como um crente, devemos ter uma objeção moral de receber isso”, acrescentou o médico cristão.

Ele também fez uma comparação com a doação de órgãos e disse: “Se alguém foi assassinado e era doador de órgãos, como cristãos, não devemos hesitar em tomar o coração dessa pessoa para o vovô, ou a córnea ou o rim dessa pessoa. Só porque há foi um ato mau que precedeu algo e algo bom veio disso.”

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