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“Uma luta está ocorrendo agora no coração de Jerusalém”, alerta Netanyahu

As tensões aumentam entre os judeus e palestinos.

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Benjamin Netanyahu (Foto: Reprodução/YouTube)

A Cidade Velha de Jerusalém e o Monte do Templo foram alvos de foguetes na segunda-feira (10), com o término das celebrações do Dia de Jerusalém, as tensões aumentam na capital de Israel.

As tentativas da polícia em evitar o confronto dos israelenses com os palestinos foi em vão, mesmo mudando a rota da marcha da bandeira, centenas de jovens palestinos foram para o Portão de Damasco tentar entrar na cidade velha, entrando em confronto com a segurança.

“Uma luta está ocorrendo agora no coração de Jerusalém”, disse Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel durante uma cerimônia em homenagem à memória dos judeus etíopes que morreram a caminho de Israel.

E acrescentou ainda que essa batalha é antiga, que é “uma luta entre a intolerância e a tolerância; entre a violência transgressora da lei e a lei e a ordem”, e que a nação trabalha para garantir liberdade de culto e tolerância para todos, desde a soberania israelense em 1967.

Os palestinos atacaram policiais israelenses com pedras e fogos de artifício durante todo o dia no Monte do Templo, a polícia no entanto respondeu com gás lacrimogêneo, balas de borracha e barricadas nos prédios.

Os palestinos invadiram o Monte do Templo e gritaram nos alto-falantes da mesquita: “Os colonos (judeus) só passarão por cima de nossos cadáveres” e “Al-Aqsa está contaminada”, segundo a mídia palestina, que também reportou mais de 700 palestinos feridos.

Na noite de segunda, enquanto os judeus dançavam em frente ao Muro das Lamentações celebrando o Dia de Jerusalém, uma árvore no Monte do Templo pegou fogo devido aos fogos de artifício lançados pelos palestinos, mas foi contido em meia hora.

Na mesma noite, depois do incêndio, judeus e palestinos entraram em confronto na Cidade Velha. Além disso, os grupos terroristas da Faixa de Gaza lançaram cerca de 160 foguetes e balões explosivos em direção ao sul de Israel, Israel respondeu com ataques aéreos aos militantes do Hamas.

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