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Twitter baniu conservadores e permitiu conteúdo de pedofilia, diz parlamentar

Marjorie Taylor Greene acusou microblog de ter censurado pensamento conservador.

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Marjorie Taylor Greene (Foto: J. Scott Applewhite/AP)

A congressista americana Marjorie Taylor Greene, do partido Republicano, chamou a atenção das redes sociais após seu discurso durante uma audiência do Comitê de Supervisão da Câmara dos Estados Unidos. Na ocasião, Greene acusou ex-diretores do Twitter de permitirem a veiculação de pornografia infantil, enquanto sua conta foi banida pela plataforma.

A congressista ainda acusou o ex-chefe de confiança e segurança do Twitter, Yoel Roth, de omissão diante da existência de centenas de perfis que compartilhavam conteúdos de pedofilia na rede social.

De acordo com a agência Reuters, que teve acesso a um documento interno do Twitter em setembro de 2022, cerca de 13% de todas as publicações na plataforma eram imagens pornográficas. A empresa de segurança cibernética Ghost Data ainda descobriu que 500 perfis de usuários compartilharam ou solicitaram conteúdos relacionados à pedofilia, sendo que 70% dessas contas não foram excluídas pela plataforma.

A investigação do partido Republicano também descobriu que o Twitter estava banindo contas conservadoras, sempre sob a justificativa de que tais perfis estariam incentivando o “ódio”, “desinformação” ou “fake news”, principalmente sobre a pandemia do novo coronavírus. Marjorie Taylor Greene, inclusive, teve seu perfil suspenso em 2020 e banido em definitivo em 2021.

Durante a audiência, a congressista ainda ironizou Yoel Roth, dizendo que seu discurso deveria ser cancelado durante seu tempo de fala, já que Roth havia cancelado sua conta na rede social. Greene ainda citou um caso de um adolescente de 13 anos que teve um vídeo de abuso sexual publicado no Twitter e que precisou entrar na justiça para que o conteúdo fosse removido.

A acusação de Marjorie Taylor Greene contra o Twitter gerou polêmica nas redes sociais. Muitos usuários questionaram a veracidade das afirmações e levantaram a possibilidade de que a congressista estaria espalhando desinformação. Outros, no entanto, elogiaram a postura da parlamentar em denunciar a suposta omissão da plataforma em relação a conteúdos impróprios. O caso evidencia as tensões políticas em torno da moderação de conteúdo nas redes sociais e o papel das plataformas em relação à regulamentação da internet.

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