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Turquia promete enviar embaixador para Israel, após 2 anos de divergência

Erdogan busca normalizar relações com Estado judeu.

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Netanyahu e Erdogan
Benjamin Netanyahu e Recep Tayyip Erdogan (Foto: Reprodução/Al-Monitor)

Para celebrar a entrada de Joe Biden na Casa Branca, o presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan teria escolhido um novo embaixador em Israel para ocupar a função que foi deixada vaga por mais de dois anos.

O possível candidato é Ufuk Ulutas, de 40 anos, admirador do presidente turco Erdogan, e estudou na Universidade Hebraica de Jerusalém, de acordo com um relatório da semana passado do Al-Monitor.

O relatório afirma que Ulutas, presidente do Centro de Pesquisa Estratégica do Ministério das Relações Exteriores da Turquia, é “muito polido, muito inteligente e muito pró-palestino”, citando fontes bem conhecidas.

Não ficou claro se Israel também vai enviar um embaixador de volta para a Turquia, porém a Ancara visa melhorar suas relações com Washington e já antecipou que esse gesto diplomático antecipa esse objetivo. Desde maio 2018 Israel e Turquia não trocam de embaixadores por desentendimentos.

Israel X Turquia

Erdorgan chamou Israel de “estado terrorista” e acusou a nação de genocídio depois que mais de 60 palestinos foram mortos em protestos na fronteira de Gaza, a maioria membros do Hamas e outros grupos terroristas. A Turquia então expulsou o embaixador de Israel e trouxe de volta o seu.

Eitan Na’eh, embaixador israelense e cônsul em Istambul, foi ordenado a se retirar temporariamente do país e passou por uma checagem rigorosa no aeroporto, na qual foi obrigado até a retirar os seus sapatos. A mídia turca estava lá para filmar o que estava acontecendo.

Israel respondeu na mesma moeda e expulsou o cônsul geral da Turquia de Jerusalém e convocou o vice-embaixador do país em Tel Aviv para repreendê-lo. Atualmente o primeiro-ministro de Israel, Netanyahu e Erdorgan se comunicam com xingamentos e acusações mútuas.

O presidente Turco é um defensor impetuoso da causa palestina e um crítico pontual da nação de Israel. E tem criticado copiosamente as ações israelenses, incluindo os acordos de normalização com as relações de Israel e os países do Golfo, informou o Times of Israel.

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