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igreja perseguida

Turquia força minorias em campanhas de tolerância para encobrir perseguição

Em uma crescente tendência de opressão religiosa, Turquia se apropria de igrejas e sinagogas.

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Recep Tayyip Erdogan
Recep Tayyip Erdogan (Foto: Reprodução/Presidência da Turquia)

Na Cúpula Nacional em Defesa dos Cristãos, realizada em Washington na quarta-feira, Aykan Erdemir, diretor sênior do Programa da Turquia na Fundação para a Defesa da Democracia, discutiu as últimas tendências relativas à perseguição às minorias étnicas e religiosas na Turquia.

Ele alega que o regime do presidente turco Recep Tayyip Erdogan, está forçando minorias religiosas a participar em uma campanha de propaganda projetada para forjar a imagem de um governo tolerante ao mundo.

“Estamos em transição para uma era de comunidades capturadas, em minha mente, elas representam uma forma mais avançada de discriminação e subjugação na medida em que essas comunidades não são solicitadas a serem agentes ativos em sua própria subjugação e cúmplices na branqueamento das atrocidades do regime de Erdogan’, disse Erdemir segundo The Christian Post.

Erdemir destacou a preocupação para os governos ocidentais e defensores da liberdade religiosa, alegando que  igrejas e sinagogas não servem como salões de adoração, mas como espetáculos turísticos, como museus que o governo restaura e gerência.

Após pedir aos EUA e a outros governos ocidentais que não participem dessas cerimônias de branqueamento, e deem legitimidade e credibilidade aos truques do governo Erdogan, Erdemir pediu ao Departamento de Estado que designe a Turquia como um país de particular preocupação.

De acordo com o Departamento de Estado, a lei de 1998 define graves violações da liberdade religiosa como violações sistemáticas, contínuas e flagrantes da liberdade religiosa, incluindo violações como tortura, punição degradantes, detenção prolongada sem acusações, sequestro, detenção clandestina, ou outra negação flagrante do direito à vida, à liberdade ou à segurança das pessoas.

Amy Austin Holmes, do Conselho de Relações Exteriores, afirmou que muitas minorias religiosas e étnicas fugiram da área, deixando suas propriedades para trás, as quais as milícias apoiadas pela Turquia se apropriaram.

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