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Turquia diz que muçulmanos estão sendo demonizados na Europa

Erdogan turco xinga Macron e defende o islamismo na França.

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Recep Tayyip Erdogan
Recep Tayyip Erdogan (Foto: Reprodução/YouTube)

As tensões continuam aumentando entre Ancara e Paris, enquanto isso a Turquia afirmou nesse domingo (25) que “caricaturas ofensivas” de Maomé estavam sendo usadas para intimidar os mulçumanos na Europa sob o pretexto da liberdade de expressão.

Frente aos inúmeros protestos na França contra o assassinato do professor de história Samuel Paty, o diretor de comunicação da presidência turca Fahrettin Altun afirmou que as atitudes europeias demonizam os muçulmanos, lembrando como os judeus eram tratados na década de 1920 na Europa.

As políticas que presidente Francês Emmanuel Macron tem usado para defender seu país do islã radical tem irritado a Turquia, que é predominantemente muçulmana, embora oficialmente se declara um país secular.

A França chegou a chamar de volta seu embaixador enviado à Turquia, com objetivo de consulta-lo depois que o presidente turco Recep Tayyip Erdogan disse que Macron precisava de exames de saúde mental.

No domingo, o principal diplomata da União Europeia condenou Erdogan por fazer comentários inaceitáveis sobre Macron, e apelou para a Turquia encerrar esse confronto perigoso.

Erdogan acusou Macron de ter um ‘problema’ com o islã e com os muçulmanos, pois está defendendo o direito de se exibir cartoons do profeta Maomé – atitude que levou o professor ser assassinado na semana passada em Paris.

Além disso a França e a Turquia estão em desacordo em uma série de questões, como os direitos marítimos no leste do Mediterrâneo, Líbia e Síria, também o conflito entre Armênia e o Azerbaijão sobre o Nagorno-Karabakh.

Conflitos entre Ancara e Bruxelas são igualmente tensos, principalmente no que diz respeito às atividades de exploração do petróleo e o gás da Turquia no Mediterrâneo oriental.

No início de outubro, líderes da UE adotaram uma abordagem de incentivo e castigo para Ancara, oferecendo melhor comércio e laços mais estreitos se ela se comprometer a buscar o diálogo e buscar boa-fé, abstendo-se de ações unilaterais.

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