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Tribunal diz que teatro podia demitir atriz cristã que discorda da agenda LGBT

Atriz foi demitida de papel e de agência que trabalhava.

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Seyi Omooba
Seyi Omooba (Foto: Reprodução/ Christian Concern)

A atriz cristã Seyi Omooba, de 26 anos, foi derrotada em um tribunal do trabalho após mover ação contra o Leicester’s Curve Theatre, depois de ter sido demitida por conta de um comentário que fez sobre homossexualidade no Facebook.

Ela moveu o processo contra o teatro e seus ex-agentes por £ 128.000, depois que foi dispensada do papel principal de Celie na produção do The Color Purple. Isso aconteceu depois que uma postagem no Facebook, de 2014, ressurgiu.

Na publicação, ela disse não acreditar que fosse certo que uma pessoa pudesse nascer homossexual. O ressurgimento deste comentário fez com que seu contrato com a Global Artists fosse encerrado, gerando muita polêmica.

O teatro chegou a tentar um acordo, oferecendo o salário integral que ela receberia no papel, mas ela recusou a oferta a fim de abrir um processo de discriminação, quebra de contrato e assédio contra o teatro e a agência.

De acordo com o Christian Today, o Central London Employment Tribunal, que ouviu o caso virtualmente, concluiu que o teatro tinha justificativa para demiti-la por causa do post no Facebook.

Foi “o efeito da publicidade adversa do retuíte [do post de 2014], sem modificação ou explicação, sobre a coesão do elenco, a recepção do público, a reputação dos produtores e ‘a idoneidade e o sucesso comercial’ da produção , essas foram as razões pelas quais ela foi demitida”, disse a sentença escrita.

Na prática, o tribunal deu razão para o ato de preconceito religioso, desconsiderando que as opiniões da atriz não se deram em ambiente de trabalho e que ela exercia sua liberdade de expressão. O tribunal também rejeitou as alegações de perda de rendimentos.

“Não há perda financeira porque ela não teria desempenhado o papel”, disse o tribunal. “Não há perda de oportunidade de melhorar sua reputação atuando, porque ela não teria desempenhado o papel. Se houver dano à reputação dela, não foi causado por ter sido excluída da produção, mas pelo tweet de uma pessoa desconectada … de sua postagem no Facebook e o clamor resultante disso”, disse.

Andrea Williams, executiva-chefe da Christian Concern, que apoiou Omooba em seu caso, disse que estava “decepcionada” com o veredicto e que a atriz estava considerando um recurso.

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