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Tribunal decide que fotógrafa não pode ser obrigada a fotografar união gay

Juiz estabelece que governo não pode obrigar fotógrafos a articular mensagens que não apoiam.

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Chelsey Nelson (Foto: Arquivos Pessoais/Chelsey Nelson)

Na terça-feira, o tribunal federal decidiu que  Louisville, em Kentucky,  não pode punir uma fotógrafa cristão profissional por se recusar, por motivos religiosos, a fotografar cerimônias de casamento entre pessoas do mesmo sexo.

De acordo com The Christian Post, a fotógrafa Chelsey Nelson, é motivada por sua fé para celebrar o casamento como a união de apenas casais de sexo oposto.

Neste sentido, o juiz distrital dos EUA Benjamin Beaton, do Distrito Ocidental de Kentucky, decidiu que a cidade não pode impor sua ordenança de não discriminação LGBT contra a fotógrafa.

Além disso, Beaton concedeu uma liminar e argumentou que a ordenança da cidade que impedia a discriminação com base na orientação sexual violava os direitos de liberdade de expressão de Nelson.

Segundo ele, embora a cidade possa exigir que estabelecimentos forneçam serviços independentemente da opinião dos proprietários ou de seus clientes, o governo não pode forçar cantores, escritores ou fotógrafos a articular mensagens que não apoiam.

“A liberdade de expressão, especialmente para as opiniões das minorias, é uma premissa central de nossa república democrática.  Enquanto os sentimentos e a política predominantes mudaram ao longo dos anos, a proteção constitucional robusta para diferentes visões permaneceu fixa”, disse.

Por fim, o juiz concluiu que a Primeira Emenda é necessária para proteger o discurso de casais do mesmo sexo e seus apoiadores, no entanto, que a fotógrafa não pode endossar ou participar de cerimônias a que se opõe, e a cidade não tem o direito de eliminar o controle que ela tem sobre suas próprias fotografias.

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