sociedade
Técnico expulsa jogadora de time por se recusar a se ajoelhar para Hino Nacional
Um processo judicial foi aberto para que os direitos da jovem possam ser atendidos pela Primeira Emenda.
A ex-jogadora de futebol feminino da Virginia Tech, Kiersten Hening, está alegando em um processo federal que o técnico Chugger Adair se envolveu em uma “campanha de abuso e retaliação” contra ela depois que ela se recusou a se ajoelhar para o Hino Nacional.
Eventualmente ela se sentiu pressionada e deixou o time. O processo aberto em março diz que o seu técnico não aceitava os pontos de vista políticos de Hening, e ela pagou caro por isso: “ele a colocou no banco, sujeitou-a a repetidos abusos verbais e a forçou a sair da equipe”.
A garota, titular de três anos no time, contou que antes de um jogo no outono passado ela permaneceu em pé enquanto os seus colegas se ajoelharam. Na ação obtida pela WSET-TV, argumenta que ajoelhar é um ato “carregado de significado político, social, cultural e simbólico”.
Portanto, o direito de se recusar a se ajoelhar é protegido pela Primeira Emenda.
A violação dos direitos
Além disso, Hening também discorda da política da Black Lives Matter, apesar de apoiar a justiça social, ao compartilhar essa sua opinião com outros jogadores, “alguém” capturou a conversa e compartilhou as mensagens com Adair, exigindo que ele abordasse os jogadores “racistas” do time.
Após o episódio, o documento diz que o treinador e outros treinadores ficaram zombando das opiniões dela. Adair também “repreendeu Hening pela sua postura”, e não parou por aí, no próximo jogo ele deixou ela jogando por apenas cinco minutos.
O processo diz que a “campanha de abusos e retaliações do técnico tornou as condições para Hening tão intoleráveis que ela se sentiu obrigada a renunciar”, Além disso, diz que se ela “voltasse ao time sem uma ordem judicial”, a “retaliação ilegal do treinador continuaria”.
O processo pede para que Adair a reintegre na equipe e que ele aplique o treinamento à Primeira Emenda, também consta que o treinador violou os direitos de Hening da Primeira e Décima Quarta Emenda, e busca indenizações não especificadas até o momento, de acordo com o Christian Headlines.
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