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Suprema Corte dos EUA discute caso de treinador demitido por orar

O caso Kennedy vs. Distrito Escolar de Bremerton debate a demonstração de fé do técnico Joe Kennedy.

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Joseph Kennedy
Joseph Kennedy (Foto: Divulgação/First Liberty Institute)

A Suprema Corte dos Estados Unidos discute nesta segunda-feira (25) o caso de um treinador do ensino médio que foi demitido por orar em campo após os jogos. Os juízes devem decidir se suas práticas religiosas eram coerção ou exercício constitucional de suas crenças.

O caso Kennedy vs. Distrito Escolar de Bremerton debate a demonstração de fé do técnico Joe Kennedy, que está sendo representado pelo ex-procurador-geral dos EUA, Paul Clement.

Kennedy foi demitido do cargo de assistente técnico da Bremerton High School, no estado de Washington, pelo Distrito Escolar de Bremerton, por orar na linha de 50 jardas após os jogos.

Seu representante, lembrou que as orações do treinador são “duplamente protegidas pelas cláusulas de livre exercício e liberdade de expressão” da Primeira Emenda da Constituição.

“Quando o distrito escolar o demitiu por esse exercício religioso fugaz por preocupações de endosso, não apenas violou a Primeira Emenda, mas ignorou uma verdadeira parede de precedentes deste tribunal que deixa claro que uma escola não endossa discurso religioso privado apenas porque não consegue censurá-lo”, disse Clement, que atuou como procurador-geral dos EUA e, mais tarde, procurador-geral interino durante o governo de George W. Bush, de acordo com o The Christian Post.

Inspiração

O treinador se inspirou no filme “Facing The Giants” para iniciar a prática da oração, cujo objetivo principal era agradecer a Deus pela vida dos alunos. Sua primeira manifestação de fé aconteceu em 2008, após seu primeiro jogo pelo Bremerton Knights.

No início, o treinador orava sozinho ao final das partidas, quando se ajoelhava para agradecer a Deus pela segurança dos jogadores e por poderem participar dos esportes, mas acabou motivando alguns jogadores a fazerem o mesmo.

Ao longo de sete anos as orações foram realizadas sem problemas, mas em setembro de 2015 um técnico adversário reclamou da postura de Kennedy, que foi chamado pelo Distrito Escolar de Bremerton e demitido.

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