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Sudão é o terceiro país árabe a aderir ao acordo de paz com Israel

Emirados Árabes Unidos e Bahrein já haviam normalizado relações com Estado judeu.

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Secretário de Estado Mike Pompeo no Sudão
Mike Pompeo e Omar al-Bashir (Foto: Reprodução/Embaixada dos EUA em Cartum)

O chamado “Acordo de Abraão” acaba de atrair mais uma nação árabe na normalização das relações diplomáticas com o Estado judeu de Israel. O Sudão se tornou o terceiro país, depois de Emirados Árabes Unidos e Bahrein, que ingressou no acordo de paz.

“Eles estão escolhendo um futuro no qual árabes e israelenses, muçulmanos, judeus e cristãos possam viver juntos, orar juntos e sonhar juntos, lado a lado, em harmonia, comunidade e paz”, disse o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Já o primeiro ministro israelense Benjamin Netanyahu, afirmou que o Sudão está dizendo “sim à paz com Israel, sim ao reconhecimento de Israel e sim à normalização com Israel”. Ele apontou a normalização das relações diplomáticas como “avanço significativo”.

“Que grande mudança”, disse Netanyahu. “Em Cartum, a capital do Sudão, eles adotaram em 1967 os ‘Três Nãos’ da Liga Árabe: não à paz com Israel, nenhum reconhecimento de Israel e nenhuma negociação com Israel. Mas hoje, Cartum está dizendo sim à paz com Israel, sim ao reconhecimento de Israel e sim à normalização com Israel”.

Nas próximas semanas, de acordo com o comunicado da Casa Branca, Israel e Sudão iniciarão as negociações para alinhar documentos que estabelecem cooperação em agricultura, economia, comércio aviação, questões de migração e outras áreas de benefício mútuo.

O Sudão esteve por décadas sendo comandado por uma ditadura islâmica, mas agora está se estabelecendo como uma democracia, de acordo com a avaliação da Casa Branca. Eles consideram que o acordo tem valor simbólico, já que Cartum sediou a famosa cúpula da Liga Árabe de 1967, quando foram aprovados os “Três Nãos”.

A Lista Mundial de Perseguição da Portas Abertas classifica o Sudão como o sétimo pior do mundo em perseguição aos cristãos, já que há sério risco para a liberdade religiosa na nação árabe.

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