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Senado rejeita mandatos de vacinas de Biden para empresas

Votação anula mandato de vacinação de Biden com diferença de dois votos.

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Joe Biden
Joe Biden (Foto: Reprodução/YouTube)

Na quarta-feira, o Senado aprovou, em uma votação de 52 contra 48, uma resolução anulando a exigência do governo Biden para que empresas com 100  trabalhadores ou mais tenham seus funcionários vacinados contra o corona vírus ou se submetam a testes semanais.

De acordo com a CBN News, legisladores podem invalidar certas regulamentações de agências federais se uma resolução conjunta for aprovada pelas duas câmaras do Congresso e assinada pelo presidente, ou se o Congresso anular um veto presidencial.

É improvável que isso aconteça neste caso, porém a votação deu aos senadores a chance de expressar oposição a uma política que eles dizem ter despertado temores de empresas e de eleitores não vacinados que se preocupam em perder seus empregos caso a regra entre em vigor.

“De vez em quando Washington D.C. faz algo que acende as linhas telefônicas. Este é um desses momentos. Esta questão é o que eu ouço falar. Esta questão é uma questão de primeira linha”, disse o senador Steve Daines.

Segundo Chuck Schumer,  líder da maioria no Senado, os americanos que se recusaram a se vacinar são o maior impedimento para o fim da pandemia. Ele ainda acrescentou que assim como as mídias sociais, a extrema direita também tem disseminado falsidades sobre a vacina.

“Acho que, na verdade, o mandato piorou em termos de endurecimento de pessoas que não querem ter o governo dizendo a elas o que fazer”, disse o senador John Barrasso.

No final, dois legisladores democratas, Joe Manchin da Virgínia Ocidental e Jon Tester de Montana, votaram com 50 republicanos para anular o mandato de Sens. Manchin havia dito  que não apoia nenhum mandato federal de vacinação para empresas privadas.

O escritório de Tester disse que sua oposição é baseada em conversas com empresas de Montana que expressaram profundas preocupações sobre o efeito negativo em suas linhas de fundo e na economia do estado durante este frágil período de recuperação.

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