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arqueologia bíblica

Selo encontrado por arqueólogos pode provar existência de guerreiros de Davi

O selo de pedra foi encontrado próximo à Muralha Sul do Monte do Templo, no Jardim Arqueológico de Davidson.

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O selo do período do Primeiro Templo (Foto: Emil Aladjem/Autoridade de Antiguidades de Israel)

Uma descoberta arqueológica rara confirmou a existência de um guerreiro do rei Davi, após a escavação de um selo de pedra datado do período do Primeiro Templo. O artefato foi encontrado pela Autoridade de Antiguidades de Israel e pela organização Cidade de David, próximo à Muralha Sul do Monte do Templo, no Jardim Arqueológico de Davidson

O selo traz a imagem de uma figura alada, com cachos soltos no pescoço e usando um capacete em formato de coroa. A figura tem um braço estendido para a frente, aparentemente segurando um objeto. Ao lado da figura, uma inscrição em escrita paleo-hebraica revela o nome “LeYehoezer ben Hoshayahu”, que significa “Joazir filho de Josias”.

“O nome Yeho’ezer, ou ‘Joazir’, aparece na forma abreviada como Yo’ezer em 1 Crônicas 12:7, um dos homens poderosos do Rei Davi”, explicou o arqueólogo Corey East, ao site *Answers In Genesis*. “Isso demonstra que o nome estava em uso desde a época de Davi até a conquista neo-assíria de Israel”, acrescentou ele.

Os estudiosos acreditam que o objeto foi utilizado como amuleto por Hosh ʼayahu, um oficial de alto escalão no Reino de Judá, para simbolizar poder e proteção. Após sua morte, o selo foi herdado por seu filho, Yehoʼezer, que adicionou os nomes ao objeto, ampliando o significado simbólico.

A descoberta reforça a veracidade dos relatos bíblicos, de acordo com a Israel Antiquities Authority. “Mais uma vez, o relato bíblico é confirmado por esta nova descoberta em Jerusalém”, afirmou o arqueólogo responsável pela pesquisa.

O Ministro da Herança Israelita, Rabino Amichai Eliyahu, destacou a importância do achado. “Essa descoberta espetacular nos abre uma janela para o período do Reino de Judá, atestando a centralidade de Jerusalém há 2.700 anos”, disse ele. “É impossível não se emocionar com um encontro tão direto com um capítulo do nosso passado”, concluiu o rabino.

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