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Se Medonça for rejeitado, Senado quer dar opções para Bolsonaro

Um ministro e senadores contrários a Mendonça irão sugerir novo nome em caso de rejeição, ou a escolha ficará para 2023.

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André Mendonça e Jair Bolsonaro
André Mendonça e Jair Bolsonaro (Foto: Carolina Antunes/PR)

Já faz mais de quatro meses que a vaga para ministro do STF está vaga. No dia 13 de julho, Bolsonaro indicou o ex-advogado-geral da União, André Mendonça, para ocupar o cargo deixado pelo ministro Marco Aurélio, no entanto, o seu nome ainda não passou nem pelo primeiro procedimento para ingressar na Corte.

Acontece que o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre, está atrasando a sabatina e não marcou a data para análise do nome de Mendonça.

Segundo o colunista do portal Metrópoles, Guilherme Amado, senadores e um ministro do STF contrários a Mendonça já estão com uma “narrativa” pronta para uma eventual rejeição no plenário do Senado.

Logo após a sabatina na CCJ, André Mendonça irá passar por uma votação no plenário, assim caso rejeitado pelos senadores Bolsonaro receberá duas opções para escolher: ou ele aceita uma “sugestão” do próprio Senado, ou a vaga do STF só será preenchida em 2023, segundo o colunista.

Nesse fim de semana, Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, disse que o órgão deve fazer um “esforço concentrado” depois do dia 15 de novembro para resolver as indicações que estão atrasadas.

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