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sociedade

Revista pressiona Hollywood a retratar mais pais fazendo abortos

A escritora Danielle Campoamor afirmou que o aborto beneficia famílias pobres.

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Manifestações contra o aborto. (Foto: Reprodução / Facebook - 40 Days for Life)

A revista de moda Marie Claire publicou um artigo pressionando a indústria do entretenimento para retratar mais pais fazendo o aborto, que segundo estudos essa representação é importante na mídia.

De acordo com a escritora Danielle Campoamor as histórias que aparecem em filmes e programas de TV estão muito longe da realidade, para ela Hollywood deveria mostrar menos adolescentes e mais pais escolhendo, pois eles são “os pacientes de aborto mais comuns”.

Todavia, é importante representar os pais fazendo aborto, pois as leis que proíbem a terminação da vida não prejudicam apenas as mulheres grávidas, mas também as crianças que o casal já está cuidando.

“Estudos têm mostrado que quando os pais não recebem assistência ao aborto, seus filhos têm maior probabilidade de viver abaixo do nível de pobreza ou linha de pobreza em uma casa sem dinheiro suficiente para pagar por comida, moradia e transporte”, escreveu Campoamor.

Grupos pró-vida se posicionam

A escritora salientou ainda que os estados em que as leis restringem o aborto, apresentam taxas maiores de mortalidade materna e infantil, segundo estudos. No entanto, a comunidade pró-vida contestou essa afirmação.

Mary Margaret Olohan, do Daily Caller, condenou a revista Marie Claire por publicar um artigo em que a autora argumenta que os pais pobres deveriam abortar os seus bebês ainda na barriga para que os irmãos da criança sejam beneficiados.

A secretária de imprensa do senador Josh Hawley, Abigail Marone, chamou o artigo de “perturbador” e acrescentou: “Uma vida humana não é menos valiosa porque seus pais têm menos dinheiro”.

De acordo com a CBN News, a fundadora e presidente do grupo de defesa pró-vida Live Action, Lila Rose, repreendeu Campoamor por seu artigo “horrendo”:

“Muitos escritores de filmes [e] TV estão tentando agressivamente fazer lavagem cerebral em suas audiências para abraçar o aborto”, argumentou Rose. “A única maneira de fazer isso? Mentir sobre a humanidade dos bebês [e] mulheres criadoras do medo”.

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