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igreja perseguida

Relatório documenta graves violações contra cristãos afegãos

Após um ano da tomada do Talibã, cristãos migram de forma forçada.

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Talibã no Afeganistão
Talibã no Afeganistão (Foto: Zabi Karimi/AP)

Ontem fez um ano que o Talibã tomou o Afeganistão, e que a rigorosa lei islâmica foi institucionalizada pelo Talibã, que garantiu a eliminação da diversidade religiosa, bem como a ostracização social das minorias étnicas e de gênero.

Nesse sentido, um relatório da ICC, Afeganistão Humanitarian Brief: Situational Overview for Christian Minorities, documenta o impacto da liberdade religiosa no país.

“No início, o Talibã tentou sinalizar ao mundo como eles se reformaram. Nada poderia estar mais longe da verdade. Os talibãs continuam a perseguir e oprimir todos os que não se alinham com sua interpretação extremista da Lei Sharia. O mundo deve manter a pressão sobre o Talibã”, disse Matias Perttula, diretor de advocacia do ICC.

Desta forma, todos os cristãos afegãos são crentes muçulmanos (MBBS), que são vulneráveis a graves abusos de direitos humanos porque a lei Sharia penaliza a conversão para longe do Islã.

Além disso, o trabalho humanitário da ICC no Afeganistão descobriu que a maioria dos MBBs pertencem à minoria étnica Hazara, muitos dos quais também são mulheres, o que aumenta ainda mais sua vulnerabilidade aos abusos dos direitos humanos.

Adicionalmente, o relatório documenta como os cristãos afegãos que permanecem dentro do país tornaram-se pessoas deslocadas internamente por estar se escondendo do Talibã.

Consequentemente, eles estão isolados da ajuda humanitária normalmente fornecida a pessoas  internamente deslocadas (IDPs).

Por fim, o relatório também explora a situação humanitária dos cristãos afegãos que conseguiram escapar para um país vizinho, como Paquistão, Irã e Turquia, revelando que mesmo a migração para outro país não protege os cristãos afegãos da discriminação religiosa e da violência.

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