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Relatório descreve assassinatos, prisões, torturas e estupros na Venezuela

Nicolás Maduro foi recebido no Brasil com honras de chefe de Estado.

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Nicolás Maduro ao lado de Lula (Foto: Gustavo Moreno/AP)

Um relatório divulgado pelo Centro de Justiça e Paz (Cepaz) revela que, em 2022, uma nova pessoa, instituição ou empresa foi vítima de perseguição política a cada 16 horas na Venezuela. O levantamento aponta que ocorreram 523 casos de perseguição e criminalização no país sul-americano ao longo do ano passado, sendo que tais atos têm como objetivo principal manter Nicolás Maduro no poder.

O relatório do Cepaz ressalta que essas ações fazem parte de uma política de Estado implementada para garantir a permanência de Maduro como ditador. Segundo o centro, as perseguições aos opositores do regime são realizadas de maneiras extremamente cruéis. Há indícios de que essas práticas de perseguição e criminalização possam estar associadas a outros crimes contra a humanidade, como assassinatos, prisões, torturas e estupros.

Nicolás Maduro, que assumiu a presidência venezuelana após a morte de Hugo Chávez, está no poder há uma década. No entanto, sua liderança é questionada por organismos internacionais. Mais de 50 membros da Organização das Nações Unidas (ONU) não reconhecem Maduro como um legítimo chefe de Estado.

Além disso, os Estados Unidos anunciaram uma recompensa de US$ 15 milhões para quem fornecer informações que levem à captura de Maduro. As autoridades norte-americanas acusam o ditador venezuelano de crimes como corrupção e tráfico de drogas, entre outros.

A situação na Venezuela continua sendo motivo de preocupação, com relatos de violações dos direitos humanos, repressão política e deterioração da democracia. Organizações internacionais têm pressionado por uma solução pacífica e respeito aos direitos fundamentais no país. Enquanto isso, a população venezuelana sofre as consequências desse cenário, enfrentando dificuldades econômicas, falta de acesso a serviços básicos e restrições às liberdades individuais.

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